Estamos a 3 meses da realização do 8º Congresso da JCP em Vila Nova de Gaia. Há medida que o tempo passa intensifica-se a sua preparação, envolvendo milhares de camaradas, contactando e agindo junto das massas juvenis, dinamizando a luta, afirmando o ideal comunista, reforçando a organização da JCP e o Partido.
Centenas de militantes comunistas saíram para as ruas, durante o final da passada semana, para vender o Avante!, por ocasião do 75.º aniversário do jornal. Com tiragem reforçada, a venda especial constituiu um assinalável êxito, confirmando-se assim as potencialidades de crescimento do jornal. Por todo o País, foram muitas as iniciativas de debate em torno da história heróica do jornal e dos seus obreiros, bem como da sua importância actual.
O movimento do Cais do Sodré, em Lisboa, aumenta ao fim da tarde de quinta-feira. Estudantes carregam mochilas e livros, mães levam filhos ao colo, mulheres de meia idade transportam sacos nas mãos, imigrantes encasacados protegem-se do vento, tudo gente apressada que corre para o seu transporte, no fim de mais um dia de trabalho.
O frio é cortado por uma voz forte: «Olh’ó Avante! É o Avante!»
«Parabéns a nós todos - aos que estamos aqui e a todo o nosso colectivo partidário - pelo 75.º aniversário do nosso Avante!.» Foi com estas palavras que José Casanova iniciou a sua intervenção na comemoração que se realizou no centro de trabalho da Soeiro Pereira Gomes, em Lisboa, no dia 15.
A Comissão Política do CC do PCP emitiu, terça-feira, uma nota, na qual destaca o agravamento da tensão internacional. Transcreve-se, na íntegra, a nota da direcção comunista.
O anunciado encerramento de milhares de escolas do 1.º ciclo do Ensino Básico e de dezenas de jardins de infância contribui decisivamente para a desertificação do interior, acusou o PCP.
Os trabalhadores da CP, da Refer e da EMEF estão hoje paralisados por 24 horas, e os da Soflusa param duas horas por turno. Para amanhã, está convocada greve de 24 horas nas empresas fabricantes de material eléctrico e electrónico. Durante toda a semana, decorre uma greve dos professores às actividades de substituição e ao prolongamento dos horários.
O clima laboral na Astellas Farma (ex-Yamanouchi) começou a degradar-se acentuadamente após uma reunião em que o director-geral esgrimiu um chicote, fazendo-o estalar ameaçadoramente perante os trabalhadores.
A reestruturação sindical, concretizando a fusão com a Fequimetal e reforçando a organização de base, e a intensificação da luta dos trabalhadores e das trabalhadoras das indústrias eléctricas foram os grandes temas que marcaram o debate.
Os estudantes do secundário de todos os distritos saíram à rua na quinta-feira contestando as medidas do Governo para a educação e exigindo mais qualidade no ensino.
Além dos estudantes, dos pais e dos professores, também os eleitos do PCP nas Juntas de Freguesia de Alcântara e Ajuda, no município de Lisboa e no Parlamento estão contra a transferência da Escola D. João de Castro para a Escola Fonseca Benevides.
Inserido na preparação e discussão do Congresso da JCP, realiza-se na tarde de sábado o Encontro Nacional de Jovens Trabalhadores, no Centro de Trabalho Vitória, em Lisboa.
O Parlamento aprovou, em votação final global, sem votos contra, a nova lei da nacionalidade. Trata-se de um importante passo no sentido de reconhecer a cidadania portuguesa até aqui injustamente negada a muitos cidadãos, considera o PCP.
Os vereadores do PCP na Câmara Municipal de Lisboa apresentaram duas queixas ao Ministério Público contra as construções previstas para Alcântara, acusando a maioria de direita de cometer «muitas infracções em matéria de urbanismo».
A vereadora da CDU na Câmara Municipal de Gaia, Ilda Figueiredo, considerou, sábado, «chocante» que famílias que vivem em habitações degradadas sem ligação à rede de saneamento sejam obrigadas a pagar a respectiva taxa.
No 10.º Congresso Nacional da Anafre, foi rejeitada a extinção de freguesias, sugerida por governantes, e foi reclamada a clarificação das competências, com os meios financeiros necessários.
Os conservadores e a maioria dos socialistas aprovaram na passada semana, dia 16, no Parlamento Europeu, a ultraliberal directiva Bolkestein, que ameaça gravemente os direitos dos trabalhadores, atenta contra a soberania dos estados e põe em risco o futuro dos serviços públicos.
Uma esmagadora maioria de espanhóis afirma-se favorável ao entabular de negociações com a ETA, a organização armada independentista basca, caso esta venha a renuncie à violência.
Atolado em crises internas e externas, o sistema de poder dos EUA envolveu-se na República Dominicana numa nova agressão contra um povo da América Latina.
Os relatores da CDH da ONU exigiram o encerramento imediato do campo de concentração de Guantanamo e acusaram os EUA de violarem sistematicamente os direitos dos mais de 500 detidos.
«Tudo o que for bom para a General Motors é bom para a América!» eis a expressão que se tornou célebre ao longo de toda a segunda metade do século XX definindo o poderio e a grandeza de uma companhia, a primeira em todo o mundo, que dominava a indústria automóvel, dava emprego a muitos milhares de operários, fascinava o mundo sempre que apresentava os últimos modelos das suas famosas marcas e se expandia através dos continentes resistindo a mil conflitos, superando as crises do mercado, dizendo ao mundo: «O que é bom para a América, é bom para a General Motors!». A frase foi primeiro pronunciada pelo antigo presidente da companhia, Charles Wilson, que passaria a secretário de Estado da Defesa na administração do presidente Eisenhower. Mas já não tem qualquer significado.
Cerca de 74,2% do capital da PT já se encontra em mãos de estrangeiros *. Para além disso, o grupo Estado, representado pela Caixa Geral de Depósitos (CGD) e pelo Instituto de Participações Financeiras do Estado, possui apenas 7,02 % do capital da PT. Esta situação, resultante de um processo de privatização em que a defesa dos interesses de desenvolvimento do País e de uma empresa estratégica estiveram totalmente ausentes, ligada ainda ao facto da dispersão do capital por múltiplas entidades apenas interessadas em ganhar dinheiro, criou as condições que tornaram possível a OPA da Sonae contra a PT.
A Iberlim, especializada nos serviços de limpeza, em regime de outsourcing, está a transferir compulsivamente trabalhadoras para outros locais, não paga direitos pecuniários, discrimina as folgas e ignora condições mínimas de higiene e segurança.