Estudantes voltam à greve
Milhares de estudantes chilenos do ensino secundário voltaram à greve, segunda e terça-feira, em protesto contra a manutenção de uma lei aprovada durante a ditadura militar que dá às instituições privadas o papel central no sistema de ensino e remete o Estado a mero financiador do sistema. A LOCE foi aprovada no último dia do governo de Augusto Pinochet e representa para a maioria da população e das famílias do Chile uma das mais pesadas heranças deixadas pelo regime fascista no país.
A paralisação, subscrita por cerca de uma centena de organizações, entre as quais os sindicatos dos professores, dos funcionários fiscais, dos trabalhadores da saúde, dos trabalhadores do ministério da educação e pela federação de sindicatos dos transportes escolares e de turismo, foi decidida após uma reunião da Assembleia Coordenadora de Estudantes do Ensino Secundário na capital, Santiago.
No final do encontro, representantes estudantis garantiram que o movimento continua unido e disposto a alcançar avanços na reforma do ensino, isto depois do governo de Michele Bachelet ter cedido no que toca às reivindicações de carácter económico.
No sábado, notícias veiculadas pela comunicação social local, e posteriormente confirmadas pelos estudantes, davam conta de um convite endereçado pelo ministro da Educação aos pais e tutores legais dos principais dirigentes do movimento, com os quais pretendia reunir e discutir a situação. O facto fragilizou ainda mais a posição defendida por Martín Zilic, acusado de pressionar as famílias e pôr em prática métodos remanescentes do período da ditadura.
Os estudantes apelaram ainda aos restantes colegas para que não saíssem para a rua, forma encontrada para evitar as provocações e a violência policial que manchou o último protesto juvenil, o qual resultou em centenas de feridos e dezenas de detidos.
Para ontem estava agendada nova reunião das estruturas estudantis com o objectivo de avaliar a adesão à greve e decidir sobre a manutenção de um protesto que, nas últimas três semanas, paralisou o sistema de ensino secundário no Chile.
A paralisação, subscrita por cerca de uma centena de organizações, entre as quais os sindicatos dos professores, dos funcionários fiscais, dos trabalhadores da saúde, dos trabalhadores do ministério da educação e pela federação de sindicatos dos transportes escolares e de turismo, foi decidida após uma reunião da Assembleia Coordenadora de Estudantes do Ensino Secundário na capital, Santiago.
No final do encontro, representantes estudantis garantiram que o movimento continua unido e disposto a alcançar avanços na reforma do ensino, isto depois do governo de Michele Bachelet ter cedido no que toca às reivindicações de carácter económico.
No sábado, notícias veiculadas pela comunicação social local, e posteriormente confirmadas pelos estudantes, davam conta de um convite endereçado pelo ministro da Educação aos pais e tutores legais dos principais dirigentes do movimento, com os quais pretendia reunir e discutir a situação. O facto fragilizou ainda mais a posição defendida por Martín Zilic, acusado de pressionar as famílias e pôr em prática métodos remanescentes do período da ditadura.
Os estudantes apelaram ainda aos restantes colegas para que não saíssem para a rua, forma encontrada para evitar as provocações e a violência policial que manchou o último protesto juvenil, o qual resultou em centenas de feridos e dezenas de detidos.
Para ontem estava agendada nova reunião das estruturas estudantis com o objectivo de avaliar a adesão à greve e decidir sobre a manutenção de um protesto que, nas últimas três semanas, paralisou o sistema de ensino secundário no Chile.