Intervir nas empresas
Na 1.ª assembleia da organização das empresas de Lisboa, realizada no passado sábado, criou-se uma nova organização do Partido na capital, fundindo os anteriores sectores de empresas e de serviços (no qual se inclui a Hotelaria e Turismo), e integrando o da Construção Civil. Os sectores da vigilância e limpeza e das grandes superfícies comerciais passam a ser acompanhados em estruturas de carácter regional. Face às profundas alterações no tecido empresarial da capital, com a destruição da maioria das indústrias, os comunistas sentiram a necessidade de reestruturar o Partido para melhor intervir junto dos trabalhadores.
Na resolução política aprovada traçam-se as linhas para a estruturação do Partido, que têm em conta o balanço de organização e a própria organização sindical. Assim, pretende-se estruturar a organização partidária assente nos sectores da hotelaria e turismo, comércio e serviços, construção civil, gráficos, estabelecimentos fabris das Forças Armadas, e outras indústrias. «Conforme o seu ramo de actividade, inserir-se-ão nos respectivos sectores as células actualmente existente», afirma-se na resolução política. Os reformados serão também alvo de uma intervenção específica, decidiu a assembleia.
Como primeira prioridade de trabalho, foi definida a constituição e funcionamento das células de empresa. Trata-se, assinala a resolução, de consolidar «algumas das que existem e criar outras novas nas empresas prioritárias, que definiremos como aquelas que empregam mais de duzentos trabalhadores ou são estratégicas em cada um dos sectores». O documento avança já com algumas das empresas prioritárias em cada um dos sectores.
A assembleia fez ainda uma análise das lutas dos trabalhadores dos vários sectores e das organizações representativas dos trabalhadores. «O sindicalismo de classe organizado na CGTP tem uma grande influência nas empresas do nosso âmbito de acção», destaca a resolução política. As dificuldades, realça, são as mesmas que o Partido encontra para se organizar e são maiores quanto maior a dispersão e precariedade dos vínculos contratuais. Os comunistas devem também «ter como tarefa o reforço da organização sindical». Até porque, afirma, são os sindicatos que «animam a luta em torno dos problemas mais candentes dos trabalhadores». Na assembleia foi eleita a direcção do sector.
Na resolução política aprovada traçam-se as linhas para a estruturação do Partido, que têm em conta o balanço de organização e a própria organização sindical. Assim, pretende-se estruturar a organização partidária assente nos sectores da hotelaria e turismo, comércio e serviços, construção civil, gráficos, estabelecimentos fabris das Forças Armadas, e outras indústrias. «Conforme o seu ramo de actividade, inserir-se-ão nos respectivos sectores as células actualmente existente», afirma-se na resolução política. Os reformados serão também alvo de uma intervenção específica, decidiu a assembleia.
Como primeira prioridade de trabalho, foi definida a constituição e funcionamento das células de empresa. Trata-se, assinala a resolução, de consolidar «algumas das que existem e criar outras novas nas empresas prioritárias, que definiremos como aquelas que empregam mais de duzentos trabalhadores ou são estratégicas em cada um dos sectores». O documento avança já com algumas das empresas prioritárias em cada um dos sectores.
A assembleia fez ainda uma análise das lutas dos trabalhadores dos vários sectores e das organizações representativas dos trabalhadores. «O sindicalismo de classe organizado na CGTP tem uma grande influência nas empresas do nosso âmbito de acção», destaca a resolução política. As dificuldades, realça, são as mesmas que o Partido encontra para se organizar e são maiores quanto maior a dispersão e precariedade dos vínculos contratuais. Os comunistas devem também «ter como tarefa o reforço da organização sindical». Até porque, afirma, são os sindicatos que «animam a luta em torno dos problemas mais candentes dos trabalhadores». Na assembleia foi eleita a direcção do sector.