Garantir a independência do Partido
Aumentar as receitas do Partido para equilibrar as contas é o objectivo da campanha de fundos que o PCP lançou em Abril e que termina no final do ano.
O sucesso campanha depende da criatividade das organizações
A campanha de fundos, lançada na reunião do Comité Central realizada em finais de Abril tem como finalidade garantir o equilíbrio financeiro do Partido. Este objectivo obriga à tomada de medidas concretas, afirmou ao Avante! Alexandre Araújo, membro do Secretariado do Comité Central. A contenção de despesas é importante, mas não chega, destacou. É necessário aumentar as receitas.
Para isto, Alexandre Araújo reafirmou a importância daquelas receitas «mais correntes e mais seguras», tais como as quotas, as contribuições dos eleitos e as iniciativas que o Partido promove. No que diz respeito às quotas, acentuou, é preciso prosseguir o esforço para o aumento do seu valor.
Para além disso, é fundamental o aumento de outras receitas, nomeadamente as contribuições extraordinária de militantes e amigos do Partido. É neste sentido, afirmou, «que a campanha faz o apelo à participação de todos».
Realçando que o essencial dos resultados da campanha reverterá para as organizações do Partido, o dirigente comunista afirmou que esta campanha terá reflexos no trabalho e na acção diária do Partido na luta contra a política de direita. A campanha de fundos, realçou o membro do Secretariado, insere-se no quadro da acção mais geral de reforço do Partido «Sim, é possível um PCP mais forte». O seu sucesso, assegurou, está dependente da capacidade e da criatividade das organizações e dos militantes.
Para Alexandre Araújo, é necessário que sejam traçadas metas e objectivos, bem como elaboradas listas dos militantes e amigos a contactar. Em sua opinião, é preciso «chamar os militantes do Partido à compreensão dos problemas de ordem financeira e apelar, uma vez mais, à sua contribuição».
Dependente da sua própria força
«Também no ponto de vista financeiro temos que estar dependentes apenas e só da nossa força, da acção e esforço próprio dos nossos militantes», sustentou Alexandre Araújo. Para o dirigente do PCP, esta é uma forma essencial para garantirmos a «independência política, ideológica e organizativa do Partido». O aumento da capacidade financeira do PCP é essencial para que o Partido esteja à altura de responder à acção diversificada e intensa que tem vindo a desenvolver.
A Lei do Financiamento dos Partidos e das campanhas eleitorais (contra a qual o Partido sempre esteve) veio aumentar as subvenções do Estado aos partidos para as campanhas eleitorais e para a sua acção diária, acusou Alexandre Araújo. E vem beneficiar fundamentalmente os partidos do poder, os que se têm alternado no prosseguimento da política de direita e que foram, inclusivamente os responsáveis pela lei. O PCP é o partido que menos depende de subvenções estatais e apoios públicos, prosseguiu. Até porque, sustentou, não pode estar dependente de receitas «que são pontuais, que só existem quando há eleições».
Para além do aumento das subvenções estatais, a Lei do Financiamento trouxe ainda constrangimentos à capacidade de recolha financeira por parte dos partidos que, como o PCP, dependem da sua actividade militante. Através da imposição de limites administrativos, pretende-se dificultar a obtenção de receitas próprias. Mas o PCP, «no quadro das obrigações administrativas e legais que a lei impõe, não pode ficar paralisado em torno disso». Tem que continuar, concluiu, a encontrar formas criativas, como sempre encontrou, para recolher fundos e para aumentar as suas receitas, que não estão de forma nenhuma impedidas pela lei.
Para isto, Alexandre Araújo reafirmou a importância daquelas receitas «mais correntes e mais seguras», tais como as quotas, as contribuições dos eleitos e as iniciativas que o Partido promove. No que diz respeito às quotas, acentuou, é preciso prosseguir o esforço para o aumento do seu valor.
Para além disso, é fundamental o aumento de outras receitas, nomeadamente as contribuições extraordinária de militantes e amigos do Partido. É neste sentido, afirmou, «que a campanha faz o apelo à participação de todos».
Realçando que o essencial dos resultados da campanha reverterá para as organizações do Partido, o dirigente comunista afirmou que esta campanha terá reflexos no trabalho e na acção diária do Partido na luta contra a política de direita. A campanha de fundos, realçou o membro do Secretariado, insere-se no quadro da acção mais geral de reforço do Partido «Sim, é possível um PCP mais forte». O seu sucesso, assegurou, está dependente da capacidade e da criatividade das organizações e dos militantes.
Para Alexandre Araújo, é necessário que sejam traçadas metas e objectivos, bem como elaboradas listas dos militantes e amigos a contactar. Em sua opinião, é preciso «chamar os militantes do Partido à compreensão dos problemas de ordem financeira e apelar, uma vez mais, à sua contribuição».
Dependente da sua própria força
«Também no ponto de vista financeiro temos que estar dependentes apenas e só da nossa força, da acção e esforço próprio dos nossos militantes», sustentou Alexandre Araújo. Para o dirigente do PCP, esta é uma forma essencial para garantirmos a «independência política, ideológica e organizativa do Partido». O aumento da capacidade financeira do PCP é essencial para que o Partido esteja à altura de responder à acção diversificada e intensa que tem vindo a desenvolver.
A Lei do Financiamento dos Partidos e das campanhas eleitorais (contra a qual o Partido sempre esteve) veio aumentar as subvenções do Estado aos partidos para as campanhas eleitorais e para a sua acção diária, acusou Alexandre Araújo. E vem beneficiar fundamentalmente os partidos do poder, os que se têm alternado no prosseguimento da política de direita e que foram, inclusivamente os responsáveis pela lei. O PCP é o partido que menos depende de subvenções estatais e apoios públicos, prosseguiu. Até porque, sustentou, não pode estar dependente de receitas «que são pontuais, que só existem quando há eleições».
Para além do aumento das subvenções estatais, a Lei do Financiamento trouxe ainda constrangimentos à capacidade de recolha financeira por parte dos partidos que, como o PCP, dependem da sua actividade militante. Através da imposição de limites administrativos, pretende-se dificultar a obtenção de receitas próprias. Mas o PCP, «no quadro das obrigações administrativas e legais que a lei impõe, não pode ficar paralisado em torno disso». Tem que continuar, concluiu, a encontrar formas criativas, como sempre encontrou, para recolher fundos e para aumentar as suas receitas, que não estão de forma nenhuma impedidas pela lei.