Formação de psicólogos
O Sindicato Nacional dos Psicólogos alertou no dia 9 de Agosto para o perigo de alunos de outras áreas poderem vir a exercer a profissão, devido a uma decisão governamental que recusou os projectos de mestrado integrado dos futuros cursos.
As principais faculdades e departamentos de Psicologia do país apresentaram à Direcção-Geral do Ensino Superior (DGES) um projecto de adaptação dos cursos à Declaração de Bolonha, que previa a criação de um mestrado integrado. Segundo essa proposta, os actuais cursos de psicologia passariam a ter dois novos ciclos de estudos correspondentes aos graus de licenciatura (com a duração de três anos) e mestrado (de dois anos). Foi este plano, que permitia aos alunos da licenciatura ingressar automaticamente no mestrado, que a DGES chumbou, «alegando que o mesmo não era uma prática das universidades europeias».
Ora a verdade é que o «mestrado integrado», conforme observou a presidente do Sindicato Nacional dos Psicólogos, Manuela Castelbranco, em declarações à Lusa, «serve para garantir que não podem vir alunos de outras licenciaturas». Caso contrário, «teremos psicólogos com apenas dois anos de estudo», sustentou, antes de alertar para o perigo de lançar no mercado de trabalho profissionais sem a necessária preparação.
Manuela Castelbranco entende que «o primeiro ciclo de três anos de psicologia não habilita ninguém a ser psicólogo», e, por isso, conclui: «Para exercer é preciso a exigência de mais dois anos».
O que explica a razão pela qual o Sindicato Nacional de Psicologia defende que só deve aceder ao segundo ciclo de estudos «quem vem do primeiro ciclo».
As principais faculdades e departamentos de Psicologia do país apresentaram à Direcção-Geral do Ensino Superior (DGES) um projecto de adaptação dos cursos à Declaração de Bolonha, que previa a criação de um mestrado integrado. Segundo essa proposta, os actuais cursos de psicologia passariam a ter dois novos ciclos de estudos correspondentes aos graus de licenciatura (com a duração de três anos) e mestrado (de dois anos). Foi este plano, que permitia aos alunos da licenciatura ingressar automaticamente no mestrado, que a DGES chumbou, «alegando que o mesmo não era uma prática das universidades europeias».
Ora a verdade é que o «mestrado integrado», conforme observou a presidente do Sindicato Nacional dos Psicólogos, Manuela Castelbranco, em declarações à Lusa, «serve para garantir que não podem vir alunos de outras licenciaturas». Caso contrário, «teremos psicólogos com apenas dois anos de estudo», sustentou, antes de alertar para o perigo de lançar no mercado de trabalho profissionais sem a necessária preparação.
Manuela Castelbranco entende que «o primeiro ciclo de três anos de psicologia não habilita ninguém a ser psicólogo», e, por isso, conclui: «Para exercer é preciso a exigência de mais dois anos».
O que explica a razão pela qual o Sindicato Nacional de Psicologia defende que só deve aceder ao segundo ciclo de estudos «quem vem do primeiro ciclo».