Berlinenses condenam reunião nazi
Centenas de pessoas manifestaram-se, no fim-de-semana, em Berlim, frente ao local onde o partido neonazi NPD realizou o seu congresso anual. O protesto foi apoiado por todos os partidos representados no governo regional da cidade-estado de Berlim, que expressaram a sua oposição à iniciativa da extrema-direita.
Contudo, as pressões não foram suficientes para demover os neo-nazis de promover, pela primeira vez depois da 2ª Guerra Mundial, o seu congresso na capital alemã. Mostrando-se indiferentes às palavras de ordem gritadas da rua («nazis fora!», «não ao nazismo!»), os dirigentes do NPD vangloriaram-se com a entrada, há dois meses, no parlamento regional de Mecklembourg-Pomerânia Ocidental (Leste da Alemanha), onde contam com seis lugares. Já em 2004, o NPD (Partido Nacional Democrático) tinha elegido representantes no land da Saxónia, igualmente na parte oriental.
A DVU (União Popular Alemã) outro partido que perfilha a ideologia fascista, com o qual o NPD tem um pacto de partilha do território, tem igualmente eleitos no parlamentos de Branderburgo (Leste) e de Breme (Este)
Entre os cerca de 260 delegados no congresso de Berlim, a polícia deteve três indivíduos por ostentarem símbolos nazis e um por posse de arma branca.
O Partido Social-Democrata (SPD) e a União Cristã-Democrata, de Angela Merkel, ambos no poder, reconhecem a profundidade do problema da extrema-direita na sociedade, mas não consideram necessário a proibição deste tipo de formações.
«É claro que se trata de um partido de carácter antidemocrático e anticonstitucional», admitiu, na segunda-feira, Thomas Steg, vice-porta-voz do executivo alemão. Todavia, acrescentou, «o Governo considera que no actual momento carece de sentido e não teria êxito desencadear um processo para a ilegalização do NPD».
Contudo, as pressões não foram suficientes para demover os neo-nazis de promover, pela primeira vez depois da 2ª Guerra Mundial, o seu congresso na capital alemã. Mostrando-se indiferentes às palavras de ordem gritadas da rua («nazis fora!», «não ao nazismo!»), os dirigentes do NPD vangloriaram-se com a entrada, há dois meses, no parlamento regional de Mecklembourg-Pomerânia Ocidental (Leste da Alemanha), onde contam com seis lugares. Já em 2004, o NPD (Partido Nacional Democrático) tinha elegido representantes no land da Saxónia, igualmente na parte oriental.
A DVU (União Popular Alemã) outro partido que perfilha a ideologia fascista, com o qual o NPD tem um pacto de partilha do território, tem igualmente eleitos no parlamentos de Branderburgo (Leste) e de Breme (Este)
Entre os cerca de 260 delegados no congresso de Berlim, a polícia deteve três indivíduos por ostentarem símbolos nazis e um por posse de arma branca.
O Partido Social-Democrata (SPD) e a União Cristã-Democrata, de Angela Merkel, ambos no poder, reconhecem a profundidade do problema da extrema-direita na sociedade, mas não consideram necessário a proibição deste tipo de formações.
«É claro que se trata de um partido de carácter antidemocrático e anticonstitucional», admitiu, na segunda-feira, Thomas Steg, vice-porta-voz do executivo alemão. Todavia, acrescentou, «o Governo considera que no actual momento carece de sentido e não teria êxito desencadear um processo para a ilegalização do NPD».