Provocação ilegal
A associação patronal do material eléctrico e electrónico é esta tarde confrontada com o protesto dos trabalhadores, que exigem a negociação do contrato colectivo.
As empresas vivem uma boa situação económica
Em vez de responder à proposta de revisão salarial, apresentada pela FSTIEP/CGTP-IN, a associação patronal ANIMEE devolveu-a, «de forma provocatória, afirmando que o contrato colectivo está caducado desde 16 de Fevereiro de 2006», o que levou a assembleia de delegados sindicais a convocar a concentração de hoje, depois de aguardar a alteração da posição patronal até à passada segunda-feira.
Na moção, aprovada pelos delegados sindicais, recorda-se que, em Julho, o Ministério do Trabalho rejeitou o pedido de caducidade do contrato colectivo, que a ANIMEE tinha apresentado.
Além de reclamarem o cumprimento da lei e o início de negociações, os delegados sindicais salientaram a urgência da actualização dos salários, face ao aumento do custo de vida, apontando igualmente a boa situação económica do sector, onde predominam as multinacionais, e que registou em 2006 elevados índices de crescimento do volume de negócios (mais de 8 por cento), da produtividade (9,7 por cento) e das exportações (16,1 por cento).
O protesto de hoje é sublinhado com greves em várias empresas, como a Siemens, a Visteon, a Delphi, a Pioneer e a Tyco, informou o Sindicato das Indústrias Eléctricas do Sul e Ilhas. O SIESI/CGTP-IN recorda que, em simultâneo com a atitude ilegal da ANIMEE, várias multinacionais pretenderam impor aos trabalhadores outro contrato, subscrito por organizações sem representatividade no sector, que prevê a redução da retribuição e elimina direitos sociais.
A continuação da luta deverá ser analisada em plenários de trabalhadores na próxima semana.
Na moção, aprovada pelos delegados sindicais, recorda-se que, em Julho, o Ministério do Trabalho rejeitou o pedido de caducidade do contrato colectivo, que a ANIMEE tinha apresentado.
Além de reclamarem o cumprimento da lei e o início de negociações, os delegados sindicais salientaram a urgência da actualização dos salários, face ao aumento do custo de vida, apontando igualmente a boa situação económica do sector, onde predominam as multinacionais, e que registou em 2006 elevados índices de crescimento do volume de negócios (mais de 8 por cento), da produtividade (9,7 por cento) e das exportações (16,1 por cento).
O protesto de hoje é sublinhado com greves em várias empresas, como a Siemens, a Visteon, a Delphi, a Pioneer e a Tyco, informou o Sindicato das Indústrias Eléctricas do Sul e Ilhas. O SIESI/CGTP-IN recorda que, em simultâneo com a atitude ilegal da ANIMEE, várias multinacionais pretenderam impor aos trabalhadores outro contrato, subscrito por organizações sem representatividade no sector, que prevê a redução da retribuição e elimina direitos sociais.
A continuação da luta deverá ser analisada em plenários de trabalhadores na próxima semana.