Desequilíbrios na avaliação do 9.º ano
«A situação criada pelo carácter facultativo das provas globais no ensino básico pode colocar estudantes do mesmo ciclo sujeitos a diferentes condições de avaliação?», perguntam os deputados do PCP Miguel Tiago e João Oliveira em requerimento apresentado no Parlamento, na passada semana. O documento questiona também o Governo sobre as medidas que tomará para garantir que o método de avaliação aplicado a estudantes do mesmo ano seja o mesmo, independentemente do estabelecimento que frequentem.
Estas interrogações foram suscitadas pelo estabelecimento do carácter facultativo das provas globais no 9.º ano, que atribui a cada escola a possibilidade de utilizar ou não essa forma de avaliação.
Os deputados salientam que «as provas globais consistem numa forma de ponderar a avaliação que é paralela à regular avaliação contínua, sendo que se introduz com determinada ponderação uma componente de avaliação baseada na totalidade dos conteúdos leccionados ao longo do ano lectivo».
«A avaliação contínua sem recurso a provas globais decorre de forma diferente que aquela sujeita a essas provas no final de um ano lectivo. O percurso escolar e a avaliação têm, portanto, duas vias distintas: uma exclusivamente baseada na avaliação contínua e outra que introduz uma componente de balanço global da aprendizagem, que pondera a avaliação com uma percentagem fixa atribuída a um prova de carácter global», refere o requerimento
«Levanta-se inevitavelmente a possibilidade de poderem coexistir estas duas formas de avaliação em escolas públicas do País, o que coloca os estudantes do mesmo ano do mesmo ciclo de ensino, em situações distintas», assinalam os deputados.
Estas interrogações foram suscitadas pelo estabelecimento do carácter facultativo das provas globais no 9.º ano, que atribui a cada escola a possibilidade de utilizar ou não essa forma de avaliação.
Os deputados salientam que «as provas globais consistem numa forma de ponderar a avaliação que é paralela à regular avaliação contínua, sendo que se introduz com determinada ponderação uma componente de avaliação baseada na totalidade dos conteúdos leccionados ao longo do ano lectivo».
«A avaliação contínua sem recurso a provas globais decorre de forma diferente que aquela sujeita a essas provas no final de um ano lectivo. O percurso escolar e a avaliação têm, portanto, duas vias distintas: uma exclusivamente baseada na avaliação contínua e outra que introduz uma componente de balanço global da aprendizagem, que pondera a avaliação com uma percentagem fixa atribuída a um prova de carácter global», refere o requerimento
«Levanta-se inevitavelmente a possibilidade de poderem coexistir estas duas formas de avaliação em escolas públicas do País, o que coloca os estudantes do mesmo ano do mesmo ciclo de ensino, em situações distintas», assinalam os deputados.