Despedimentos na Delphi
O anúncio pela Delphi do despedimento de 524 trabalhadores, além dos precários, até ao fim de 2007, mereceu o imediato repúdio da Direcção da Organização Regional da Guarda do PCP.
Para o PCP, o argumento apresentado pela Delphi para a medida – «garantir a manutenção da actividade de fabrico de cablagens na fábrica da Guarda» e evitar «qualquer deslocalização da actividade para fora do País» – não passa do «corolário de uma ameaça» que se arrasta há meses, tendo em vista a obtenção do «máximo lucro, em detrimento da quaisquer preocupações de carácter social». Aliás, o PCP, que há muito alertava para a situação, fez inclusive o deslocar à empresa deputados seus, para melhor fundamentar as suas posições. Os seus alertas e propostas caíram, porém, «em saco roto», diz a DORG, exigindo ao Governo medidas que impeçam este «desastre social». Entretanto, já depois desta declaração, Bernardino Soares visitou a Delphi, comprometendo-se a questionar o Governo sobre a questão.
Para o PCP, o argumento apresentado pela Delphi para a medida – «garantir a manutenção da actividade de fabrico de cablagens na fábrica da Guarda» e evitar «qualquer deslocalização da actividade para fora do País» – não passa do «corolário de uma ameaça» que se arrasta há meses, tendo em vista a obtenção do «máximo lucro, em detrimento da quaisquer preocupações de carácter social». Aliás, o PCP, que há muito alertava para a situação, fez inclusive o deslocar à empresa deputados seus, para melhor fundamentar as suas posições. Os seus alertas e propostas caíram, porém, «em saco roto», diz a DORG, exigindo ao Governo medidas que impeçam este «desastre social». Entretanto, já depois desta declaração, Bernardino Soares visitou a Delphi, comprometendo-se a questionar o Governo sobre a questão.