Partos baratos ou seguros?

O Ministério da Saúde deve fazer um balanço de quantos bebés já nasceram em ambulâncias e em casa, depois do encerramento de maternidades, e apurar também se houve outras consequências – defende a CGTP-IN. Além de exigir explicações ao ministro, a central realça factos que comprovam ter-se tratado de uma medida que visou apenas reduzir custos imediatos, em vez das alegadas razões de segurança, e reclama que sejam feitas as necessárias correcções nesta matéria.
Quando o Governo encerrou os blocos de partos nos hospitais públicos – refere a Intersindical, na nota que divulgou à imprensa na semana passada – evocou problemas de segurança e baseou-se nas definições do Colégio de Saúde Materna, da Ordem dos Médicos (em cada bloco de partos devem estar dois médicos e dois enfermeiros especialistas).
Como se previa, começaram a surgir com frequência notícias de partos nas estradas, a caminho dos hospitais, ou em casa, «o que representa um retrocesso significativo na prestação de cuidados de saúde». «Agora, propõe-se fazer formação aos bombeiros, para estarem mais habilitados para assistir aos partos nas ambulâncias», protesta a CGTP-IN.


Mais artigos de: Trabalhadores

Em defesa dos direitos sindicais

A vigília iniciada ontem junto à Assembleia da República pela Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública prossegue hoje e prolonga-se até amanhã, sexta-feira, em protesto contra legislação do Governo que desfere novos golpes nos direitos laborais dos trabalhadores do Estado.

CGTP-IN contra boicote

No dia 15, entrou em vigor a regulamentação da lei que permite a interrupção voluntária da gravidez, mas a sua aplicação foi boicotada na Madeira e está impedida em vários hospitais públicos.

Corticeiros por salários justos<br>e contra discriminações

Trabalhadores corticeiros, principalmente do distrito de Aveiro (onde esta indústria tem mais peso), estiveram em vigília, no passado dia 13, em luta por aumentos salariais justos e contra a discriminação salarial das mulheres. Há casos de trabalhadoras que ganham menos 100 euros por mês, na comparação da sua remuneração...

Em defesa do <em>Arsenal</em>

Os trabalhadores do Arsenal do Alfeite exigem ser ouvidos no processo de reestruturação e rejeitam o estatuto de SA (sociedade anónima) ou outro, que abra portas à privatização, bem como a transformação do estaleiro numa «estação de serviço». Contra a indiferença e a arrogância do Governo, meio milhar de trabalhadores e...

Electrifiquem toda a Linha do Sado

A apresentação do próximo Orçamento de Estado vai ser «o momento por excelência para aferir, não da generosidade, mas da credibilidade das promessas» do Governo quanto à linha ferroviária do Sado – defenderam, em conferência de imprensa conjunta, representantes dos trabalhadores da CP, dos utentes e das autarquias locais...