Incompetência e desleixo na EGEAC

Não podem ser os trabalhadores a pagar

O núcleo da EGEAC da célula do PCP na Câmara Municipal de Lisboa recusa que sejam os trabalhadores a pagar os custos de «anos sucessivos de incompetência e desleixo» do Conselho de Administração (CA) desta empresa municipal. O procedimento, realçam os comunistas, é conhecido: deixar degradar as empresas, efectuando uma gestão «incompetente», justificando depois com a situação da empresa as «medidas drásticas» que pretende tomar.
Mas, salienta o núcleo do PCP, «os dados da evolução financeira da EGEAC mostram claramente que os trabalhadores têm cumprido a sua parte - um acréscimo de mais de dois milhões de euros nos últimos dois anos». Se a Câmara tivesse saldado os compromissos com a empresa, o saldo positivo seria de 11 milhões de euros. Mas face a isto o Conselho de Administração remete-se a uma atitude passiva, acusam os comunistas.
Entretanto, «já são lestos em dizer que não existem condições para a adesão da EGEAC aos Serviços Sociais, que terão de rever as Isenções de Horário e suprimir as Horas Extraordinárias, congelar as progressões e as promoções automáticas bianuais e as actualizações salariais». O PCP rejeita que o Conselho de Administração «misture num mesmo saco aspectos distintos», já que «não são os trabalhadores que determinam as horas extraordinárias, nem as isenções de horário». E exige que o CA assuma «as suas responsabilidades com uma gestão que garanta a viabilidade da empresa».
Da Câmara é exigido que não condicione a autonomia financeira da empresa, «garantindo o normal desenvolvimento da sua actividade e a assumpção dos seus compromissos para com os fornecedores e o respeito pelos direitos dos trabalhadores».


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