Hora de lutar
Mais visíveis quando coincidem com visitas de governantes e do primeiro-ministro, as lutas de trabalhadores não se limitam a tais ocasiões, reclamando melhores salários, emprego com direitos e mudança de política.
Os problemas agravam-se e os protestos multiplicam-se
Incomodado com os protestos populares com que é confrontado, José Sócrates recorreu ao «papão» do anticomunismo, na sua visita ao distrito de Setúbal, na semana passada. Mas o protesto e a luta dos trabalhadores não ocorre apenas à frente das câmaras das televisões.
Hoje, de manhã, no Barreiro, a União dos Sindicatos de Setúbal e organizações de trabalhadores de empresas do concelho levam a cabo uma acção de luta, com concentração no Fórum Municipal, às 10 horas.
O Sinquifa/CGTP-IN, apelando à participação do pessoal do sector químico, aponta o contraste entre os elevados apoios e benefícios concedidos ao grande capital, enquanto se agrava o desemprego, a tentativa de retirar direitos e de impor mais sacrifícios aos trabalhadores. Refere os casos da Quimitécnica Ambiente (mais um despedimento colectivo, depois de há um ano ter encerrado o laboratório), da Sintoniland (remunerações em atraso e despedimento colectivo), da CPB, da Quimiparque, da Amoníaco de Portugal, da Fisipe.
A Comissão Concelhia do PCP, num comunicado de apoio a esta jornada de luta, aponta ainda consequências da política de direita noutros sectores, destacando a resistência dos trabalhadores também na EMEF, na Soflusa, na administração central e local, dos professores, nos, na Movibetão.
Em Lisboa, a direcção regional do PCP decidiu promover ontem uma acção de esclarecimento e protesto contra o aumento do custo de vida, a pobreza e as desigualdades sociais, distribuindo um comunicado em vários pontos do distrito e realizando, de tarde, um protesto público, da Praça Paiva Couceiro para a Praça do Chile, onde interviria Armindo Miranda, da Comissão Política do Partido.
Também para ontem, foram convocadas pelo SNTSF/CGTP-IN e pelas comissões de trabalhadores iniciativas de protesto na estação do Rossio (contra a perseguição movida pela CP a representantes dos ferroviários, que integraram piquetes de greve no dia 1 de Outubro) e frente à administração da EMEF (reclamando resposta a justas reivindicações).
Em Sintra (dia 11, junto à estação de Agualva-Cacém) e em Montemor-o-Novo (dia 12, no Largo Calouste Gulbenkian) realizaram-se manifestações públicas de descontentamento e protesto.
Trabalhadores, contratados em regime de avença, do Instituto de Meteorologia, suspenderam a acção convocada para anteontem no Ministério da Ciência, por terem conseguido suster o despedimento colectivo que significaria o fim dos contratos. Estão em situação precária há quatro anos e já em Agosto passaram por uma situação semelhante.
Para hoje, a Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública convocou uma conferência de imprensa, onde daria a conhecer os contornos de uma iniciativa para fazer a devolução ao Governo das «prendas envenenadas» que, este ano, o executivo PS impôs aos trabalhadores e ao povo. Em Braga, no dia 12, o ministro Teixeira dos Santos foi recebido com uma acção de protesto, à entrada de uma «sessão de esclarecimento» para defesa da política do Governo no sector.
Hoje, de manhã, no Barreiro, a União dos Sindicatos de Setúbal e organizações de trabalhadores de empresas do concelho levam a cabo uma acção de luta, com concentração no Fórum Municipal, às 10 horas.
O Sinquifa/CGTP-IN, apelando à participação do pessoal do sector químico, aponta o contraste entre os elevados apoios e benefícios concedidos ao grande capital, enquanto se agrava o desemprego, a tentativa de retirar direitos e de impor mais sacrifícios aos trabalhadores. Refere os casos da Quimitécnica Ambiente (mais um despedimento colectivo, depois de há um ano ter encerrado o laboratório), da Sintoniland (remunerações em atraso e despedimento colectivo), da CPB, da Quimiparque, da Amoníaco de Portugal, da Fisipe.
A Comissão Concelhia do PCP, num comunicado de apoio a esta jornada de luta, aponta ainda consequências da política de direita noutros sectores, destacando a resistência dos trabalhadores também na EMEF, na Soflusa, na administração central e local, dos professores, nos
Em Lisboa, a direcção regional do PCP decidiu promover ontem uma acção de esclarecimento e protesto contra o aumento do custo de vida, a pobreza e as desigualdades sociais, distribuindo um comunicado em vários pontos do distrito e realizando, de tarde, um protesto público, da Praça Paiva Couceiro para a Praça do Chile, onde interviria Armindo Miranda, da Comissão Política do Partido.
Também para ontem, foram convocadas pelo SNTSF/CGTP-IN e pelas comissões de trabalhadores iniciativas de protesto na estação do Rossio (contra a perseguição movida pela CP a representantes dos ferroviários, que integraram piquetes de greve no dia 1 de Outubro) e frente à administração da EMEF (reclamando resposta a justas reivindicações).
Em Sintra (dia 11, junto à estação de Agualva-Cacém) e em Montemor-o-Novo (dia 12, no Largo Calouste Gulbenkian) realizaram-se manifestações públicas de descontentamento e protesto.
Trabalhadores, contratados em regime de avença, do Instituto de Meteorologia, suspenderam a acção convocada para anteontem no Ministério da Ciência, por terem conseguido suster o despedimento colectivo que significaria o fim dos contratos. Estão em situação precária há quatro anos e já em Agosto passaram por uma situação semelhante.
Para hoje, a Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública convocou uma conferência de imprensa, onde daria a conhecer os contornos de uma iniciativa para fazer a devolução ao Governo das «prendas envenenadas» que, este ano, o executivo PS impôs aos trabalhadores e ao povo. Em Braga, no dia 12, o ministro Teixeira dos Santos foi recebido com uma acção de protesto, à entrada de uma «sessão de esclarecimento» para defesa da política do Governo no sector.