Deixa memória
Viveu de cabeça erguida, afirmando plenamente a sua dignidade humana, num direito que fica como marco e padrão de Democracia.
Mantinha uma alegria genuína de viver, num carácter marcado pela tenacidade, lealdade, solidariedade.
Sabia lutar por valores que ultrapassam o próprio sistema e por questões radicais que interessam a um povo.
Tinha orgulho de ter conseguido defender esses interesses e valores que merecem. E também, em condições mais propícias ter sido capaz de contribuir para os transformar em momentos políticos de grandes realizações que fizeram avançar de modo inequívoco a sociedade portuguesa. Quem hoje a quiser alterar tem que contar com a nossa marca de garantia.
Esse tem sido mérito nosso. A continuar. Com razões de orgulho de ser comunistas, pelo papel que temos desempenhado na história do Portugal contemporâneo.
Legámos já uma prática que não é modelo pré-fabricado, mas que foi pensado, imaginado, criado e aplicado em função das realidades e necessidades do nosso país. E esse modelo tem futuro. Porque contém em si qualidades de mutante.
A insubmissão comunista abriu-lhe uma perspectiva que se tornou real: a de romper com interesses instalados.
Deixa memória.
Como memória ficará também a sua personalidade, tão alargada como generosa.
Saudosismo?
Não. Saudade, sim. Com ele a Liberdade foi vivida com alegria, no orgulho de a ter ganho e a decisão de a defender.
Esteve connosco, no nosso Partido, no seu Partido, até ao passado dia 22.
Chamava-se José Morais e Castro.
Mantinha uma alegria genuína de viver, num carácter marcado pela tenacidade, lealdade, solidariedade.
Sabia lutar por valores que ultrapassam o próprio sistema e por questões radicais que interessam a um povo.
Tinha orgulho de ter conseguido defender esses interesses e valores que merecem. E também, em condições mais propícias ter sido capaz de contribuir para os transformar em momentos políticos de grandes realizações que fizeram avançar de modo inequívoco a sociedade portuguesa. Quem hoje a quiser alterar tem que contar com a nossa marca de garantia.
Esse tem sido mérito nosso. A continuar. Com razões de orgulho de ser comunistas, pelo papel que temos desempenhado na história do Portugal contemporâneo.
Legámos já uma prática que não é modelo pré-fabricado, mas que foi pensado, imaginado, criado e aplicado em função das realidades e necessidades do nosso país. E esse modelo tem futuro. Porque contém em si qualidades de mutante.
A insubmissão comunista abriu-lhe uma perspectiva que se tornou real: a de romper com interesses instalados.
Deixa memória.
Como memória ficará também a sua personalidade, tão alargada como generosa.
Saudosismo?
Não. Saudade, sim. Com ele a Liberdade foi vivida com alegria, no orgulho de a ter ganho e a decisão de a defender.
Esteve connosco, no nosso Partido, no seu Partido, até ao passado dia 22.
Chamava-se José Morais e Castro.