Jerónimo de Sousa no distrito de Portalegre

Caminhar para o progresso

Hugo Janeiro
O projecto autárquico de construção e luta por uma vida melhor diferencia a CDU das restantes forças políticas, lembrou Jerónimo de Sousa no jantar-comício que encerrou em Monforte o dia de campanha no distrito de Portalegre.
Perante os mais de 300 candidatos, activistas e apoiantes que encheram, quinta-feira, 1, o Pavilhão Municipal de Monforte, o secretário-geral do PCP destacou a diferença que faz as candidaturas da CDU serem portadoras de um projecto de desenvolvimento integral.
Frisando a presença de muitos camaradas do Partido e de amigos do Partido Ecologista «Os Verdes», Jerónimo de Sousa destacou a sua disponibilidade para integrarem, «este grande espaço democrático» que é a CDU, onde mais de 15 mil independentes se incluem engrossando o caudal mobilizador de uma força a crescer. A prová-lo está o facto de nestas eleições autárquicas apresentarmos o maior número de listas aos órgãos locais desde 1986, referiu.
Mas para além deste, outro aspecto nos distingue das demais forças políticas no terreno. O projecto autárquico que se fundamenta na procura de uma vida melhor para as populações, e, ao mesmo tempo, não prescinde do seu contributo, da sua participação na concretização desse mesmo projecto e na construção de uma vida melhor, expressou o secretário-geral do PCP na intervenção que concluiu a jornada de campanha no Alto Alentejo.
Projecto que, prosseguiu, «é também de desenvolvimento económico e social, de defesa dos bens públicos, como a água, que PS e PSD, aqui no distrito, ainda não garantiram querer manter como um serviço público». Numa região em que sobressaem «a desertificação, o abandono, as assimetrias regionais, o desemprego, particularmente entre os jovens, sem emprego com direitos nem salário justo, autarquias como a de Monforte desempenham um papel de crucial importância pelo investimento de proximidade que podem garantir», acrescentou.

Força a crescer

Antes de Jerónimo de Sousa concluir a iniciativa com um forte incentivo à continuação do trabalho e do esclarecimento para o voto, terreno mais seguro para assegurar a vitória em Monforte e o necessário reforço eleitoral da CDU, já o primeiro candidato à Câmara Municipal, Rui Maia da Silva, tinha sublinhado a dinâmica em torno da CDU. As recentes acções de campanha porta-a-porta juntaram dezenas de candidatos e activistas, facto que, disse o candidato, «demonstra não só a força crescente desta candidatura como assusta muito os nossos adversários.
«Acabámos recentemente uma batalha eleitoral» na qual, «apesar dos arautos da desgraça, a CDU saiu reforçada». «Outros arautos da desgraça, mas com a mesma formação, alegam que “Monforte está em perigo”. Mas nós dizemos daqui que Monforte não está em perigo. O que está em perigo é o Alentejo em resultado das políticas de direita», afirmou empolgando a imensa sala e a mesa do comício composta pelos candidatos às freguesias do concelho, pelo mandatário concelhio da CDU, José Carlos Malato, pelo cabeça de lista à Assembleia Municipal, Florindo Paliotes, e por dirigentes nacionais, regionais e locais do PCP.

Acre­ditar no fu­turo

A anteceder o jantar-comício em Monforte, Jerónimo de Sousa passou o final da tarde na cidade de Portalegre, onde acompanhou os candidatos locais num contacto com a população e comerciantes. Ao lado do cabeça de lista da CDU à Câmara Municipal Hugo Capote, e de Luís Pargana, primeiro na lista à Assembleia Municipal, entre outros candidatos aos órgãos autárquicos, activistas e apoiantes locais da CDU que não quiseram faltar, a comitiva realizou uma caminhada pelas ruas do centro histórico.
Nas conversas mantidas, breves mas invariavelmente afáveis, os temas foram os que preocupam pequenos e médios empresários, trabalhadores, reformados ou estudantes do ensino superior doutras cidades e vilas do interior do nosso País, com destaque para as consequências da política antipopular sobre os rendimentos de quem vive do seu trabalho, a desertificação e as assimetrias regionais, as desigualdades e injustiças sociais, a falta de emprego ou as reformas de miséria.
Na resposta, as palavras de confiança, necessária para manter a luta, para não baixar os braços, eram transmitidas por Jerónimo de Sousa e Hugo Capote. Até porque é preciso acreditar no futuro, como incita o slogan de campanha da CDU às autarquias da cidade de Portalegre.


É pos­sível con­quistar a au­tar­quia

Meia centena de activista e candidatos da CDU do concelho de Ponte de Sor acompanharam o secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, e o cabeça de lista da Coligação à Câmara Municipal, João Pedro Amante, num contacto com a população local, na primeira iniciativa do dia dedicado ao distrito de Portalegre.
Durante a arruada pela principal artéria do núcleo urbano, candidatos concelhios e dirigente comunista receberam estímulos à continuação da luta. Combate contra a política de direita cujas consequências mais recentes - neste concelho onde as alternativas de emprego são escassas - apontam ao encerramento da multinacional Delfi, empresa que dá trabalho a cerca de 500 pessoas.
É neste contexto que a CDU se apresenta em Ponte de Sor sob o lema «Acreditamos em si, acredite em nós!». O apelo traduz a confiança de que é possível conquistar a autarquia. Nas últimas eleições faltaram cerca de duas centenas de votos para eleger o terceiro vereador, o que, esperam os que participaram na acção de campanha, venha a acontecer já no próximo dia 11 de Outubro.
«A dimensão desta iniciativa é motivação suficiente para, durante a próxima semana e meia, continuar a campanha», disse João Pedro Amante já dentro da sede de campanha da Coligação. Para o primeiro candidato da CDU à Câmara Municipal, «a diferença de votos para o PS indica que podemos vir a ser maioria no concelho», até porque, acrescentou, «somos nós o voto útil com um projecto sério e realista».
No mesmo sentido, Jerónimo de Sousa considerou que «tendo a CDU ficado à frente nas europeias neste concelho, e registado uma subida nas legislativas», com o «empenho e militância de todos, podemos tornar possível a vitória em Ponte de Sor».

Um con­celho com provas dadas

Depois de uma arruada em Ponte de Sor, durante a manhã, a caravana da CDU rumou a Norte, mais propriamente ao concelho de Nisa, autarquia gerida pela Coligação com provas dadas de trabalho, honestidade e competência. Acompanhado pela presidente da Câmara Municipal e candidata a um novo mandato, Gabriela Tsukamoto, Jerónimo de Sousa, visitou o Complexo Termal da Fadagosa de Nisa.
Intervindo na sessão que antecedeu a visita, Gabriela Tsukamoto sublinhou que este projecto obrigou à conjugação dos esforços de profissionais de saúde e restantes trabalhadores da autarquia. «Por isso a conclusão desta obra é uma emoção e um estímulo para continuar», referiu.
Já o secretário-geral do PCP considerou que «esta obra resultante da gestão CDU prova que é possível contrariar o isolamento, as assimetrias regionais e a desertificação, e apostar num caminho de progresso». Rumo, insistiu, no qual «o poder local constitui um elemento incontornável» enquanto pólo promotor de desenvolvimento, carecendo, para isso, de investimento público voltado para as obras de proximidade.
Mais tarde, no centro da vila, Jerónimo de Sousa, Gabriela Tsukamoto e os candidatos e apoiantes da CDU deram corpo à campanha de contacto directo com a população junto ao Cine-Teatro local e na Loja do Munícipe. Depois, em arruada até ao largo onde fica a sede de campanha da CDU, donde proferiram algumas palavras aos presentes para destacarem que «não há vitórias antecipadas» e que é preciso manter a mobilização incitando o povo de Nisa a «não votar no escuro», mas, ao invés, a escolher «quem tem provas dadas».

Von­tade de voltar

As Termas inauguradas no passado dia 1 de Agosto são apenas mais um dos muitos motivos para quem visita Nisa ter vontade de voltar. A unidade refundou as antigas termas ali existentes fazendo crescer em seu lugar um moderno edifício, dotado de equipamentos e pessoal especializado. Para além dos serviços termais, os utentes têm acesso a tratamento de reabilitação - em regime ambulatório ou de internamento -, medicina interna, cessação tabágica, ortopedia ou SPA.
Sem sombra de dúvida, um exemplo a seguir, para mais quando, por todo o País, com especial gravidade no interior, se encerram unidades de saúde e se nega aos utentes a disponibilidade de muitas valências médicas essências ao bem-estar e à qualidade de vida.
De notar, ainda, o facto desta unidade de saúde ser um importante pólo de emprego na região, totalizando, entre técnicos e profissionais de saúde, 56 pessoas. Acresce que na base da sua construção estiveram preocupações ambientais. O aproveitamento da energia solar e das águas é uma das suas particularidades.


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