Uma greve em todos os turnos, contra o con­ge­la­mento de sa­lá­rios, entre os dias 16 e 18, foi cum­prida em três das cinco fá­bricas da Bar­bosa & Al­meida Vidro, re­gistou fortes ade­sões, re­ve­laram o Sin­di­cato dos Tra­ba­lha­dores da In­dús­tria Vi­dreira e a Fe­de­ração Por­tu­guesa dos Sin­di­catos da Cons­trução, Ce­râ­mica e Vidro. A luta foi de­ci­dida de­pois de a ad­mi­nis­tração ter re­cu­sado a pro­posta dos tra­ba­lha­dores, de au­mentos sa­la­riais de quatro por cento.

Ini­ciada no do­mingo à tarde, a greve, que teve ade­sões quase to­tais, teve lugar na fá­brica da Venda Nova. Pros­se­guiu na se­gunda-feira, em Avintes, e na gar­ra­feira, na Ma­rinha Grande, tendo, esta úl­tima, ter­mi­nado an­te­ontem, com uma con­cen­tração di­ante das ins­ta­la­ções.