A Co­missão Con­ce­lhia de Marco de Ca­na­vezes do PCP quer que o Go­verno sus­penda o re­or­de­na­mento da rede es­colar que no con­celho cria até ao mo­mento um mega-agru­pa­mento de es­colas em Al­pen­du­rada.

Esta Re­so­lução n.º 44/​2010 do Con­selho de Mi­nis­tros, que prevê o en­cer­ra­mento de es­colas e a con­cen­tração de meios hu­manos e ma­te­riais em agru­pa­mentos de grandes di­men­sões, obe­dece apenas a «cri­té­rios eco­no­mi­cistas». Mais, ela foi feita de forma «mar­ca­da­mente au­to­ri­tária, sem prévia aus­cul­tação dos ór­gãos pró­prios das es­colas, de sin­di­catos, dos pro­fes­sores, das as­so­ci­a­ções de pais, as­so­ci­a­ções de es­tu­dantes e de­mais in­ter­ve­ni­entes es­co­lares», acusa o PCP, que teme os efeitos de­vas­ta­dores da fusão de agru­pa­mentos es­co­lares do ponto de vista dos pro­jectos edu­ca­tivos em curso.

Em causa estão também os postos de tra­balho de mi­lhares de fun­ci­o­ná­rios pú­blicos, diz o PCP, que já en­tregou na As­sem­bleia da Re­pú­blica dois re­que­ri­mentos com vista a apurar a real si­tu­ação es­colar do con­celho e as mu­danças pre­vistas.