Ferroviários reclamam segurança

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O Sin­di­cato Na­ci­onal dos Tra­ba­lha­dores do Sector Fer­ro­viário pro­moveu, dia 22, uma con­cen­tração de tra­ba­lha­dores junto ao Mi­nis­tério da Ad­mi­nis­tração In­terna, em Lisboa, onde uma de­le­gação sin­dical pro­cedeu à en­trega de uma carta, igual­mente subs­crita pela Co­missão de Tra­ba­lha­dores da CP e o Sin­di­cato Fer­ro­viário da Re­visão e Co­mer­cial Iti­ne­rante, onde são exi­gidas me­didas para com­bater os pro­blemas de se­gu­rança sen­tidos nos com­boios.

Ao lem­brarem que «os tra­ba­lha­dores têm re­cla­mado so­lu­ções que pre­vinam o agra­va­mento das si­tu­a­ções de mar­gi­na­li­dade iden­ti­fi­cadas», os subs­cri­tores lem­bram que em vez de so­lu­ções efec­tivas, «o que se ve­ri­fica são ac­ções re­ac­tivas quando se atinge uma maior me­di­a­ti­zação».

Re­cla­mando ac­ções pre­ven­tivas que per­durem du­rante todo o ano, o do­cu­mento acusa o Go­verno de se ter des­res­pon­sa­bi­li­zado das obri­ga­ções re­la­tivas à se­gu­rança de tra­ba­lha­dores e pas­sa­geiros, «pas­sando essas res­pon­sa­bi­li­dades para a CP, que se vê obri­gada a as­sumir custos que se re­flectem nos re­sul­tados ne­ga­tivos de cada ano», re­cor­rendo a «so­lu­ções ina­de­quadas», de­sig­na­da­mente con­tra­tando ser­viços de em­presas pri­vadas de se­gu­rança.

As or­ga­ni­za­ções subs­cri­toras lem­bram as re­centes in­ter­ven­ções po­li­ciais «muito me­di­a­ti­zadas» nas li­nhas de Cas­cais e «que ti­veram efeitos po­si­tivos», e re­clamam um re­forço de ele­mentos po­li­ciais com «os meios e o treino para lidar com si­tu­a­ções de de­linquência e mar­gi­na­li­dade como as que se ve­ri­ficam nos trans­portes pú­blicos».



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