A respiração do barro
O que na poesia de Vultos Sequeira mais nos toca, por ser rara, é a pureza, a essência chã de uma voz ainda não maculada pela intertextualidade, pela influência de vozes alheias, contemporâneas ou não, que este discurso poético constrói quase como que uma imanência do olhar e do sentir e essa forma lhe bastasse para nos dar a ver a realidade em estado puro, embora o sentido inquieto e indignado, a justeza que esse olhar abarca e procura, lhe percorram o mais sentido corpo dessa artesanal e ancestral modo de dizer poético.
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