Em reu­nião ex­tra­or­di­nária da As­sem­bleia Mu­ni­cipal de Vila Flor, para aná­lise e dis­cussão da si­tu­ação do Ma­ta­douro do Ca­chão, que ameaça vir a en­cerrar, a CDU ma­ni­festou a sua pre­o­cu­pação com o rumo que a eco­nomia da re­gião está a tomar. «Se o pos­sível en­cer­ra­mento desta uni­dade vier a con­cre­tizar-se, aliado ao re­cente en­cer­ra­mento da Adega Co­o­pe­ra­tiva de Vila Flor e de ou­tras pe­quenas in­dús­trias, que já há muito en­cer­raram, per­gunta-se o que será desta re­gião e das suas gentes», in­ter­rogou José Pru­dêncio, acres­cen­tando: «Será que esta gente está eter­na­mente con­de­nada à mi­gração ex­terna e in­terna para so­bre­viver?».

Sobre o caso con­creto do Ma­ta­douro, o eleito do PCP re­feriu que acon­te­ceram «graves erros de gestão que urge apurar, res­pon­sa­bi­lizar e al­terar, tendo em vista a sua so­bre­vi­vência». «No meio desta em­bru­lhada não se pode es­quecer que estão em causa os in­te­resses dos tra­ba­lha­dores que são 43, 21 dos quais com 50 anos e mais, que na­tu­ral­mente estão pre­o­cu­pados com o seu fu­turo», disse José Pru­dêncio.