Jerónimo de Sousa no distrito de Portalegre

Portugal a produzir

No âm­bito da Cam­panha «Por­tugal a pro­duzir», Je­ró­nimo de Sousa es­teve, sá­bado, no dis­trito de Por­ta­legre, onde su­bli­nhou que a de­fesa da pro­dução e do apa­relho pro­du­tivo são a res­posta aos pro­blemas do País.

Os prin­ci­pais pro­blemas na­ci­o­nais con­ti­nuam sem res­posta

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A pri­meira ini­ci­a­tiva do dia re­a­lizou-se no Grupo Des­por­tivo e Cul­tural de Foros de Arrão, onde mais de 180 pes­soas par­ti­ci­param num al­moço, que me­receu, da parte do Se­cre­tário-geral do PCP, um ras­gado elogio. Agra­dado com o am­bi­ente, Je­ró­nimo de Sousa saudou, por um lado, os seus «ca­ma­radas de Par­tido», pelo seu «em­pe­nha­mento, ca­pa­ci­dade de re­sis­tência e de or­ga­ni­zação», e, por outro, os jo­vens que ali se en­con­travam, o que sig­ni­fica que «este Par­tido con­tinua a ter fu­turo».

Re­por­tando-se ao pre­sente, re­feriu que a po­lí­tica de di­reita, «seja pela mão do PS, seja pela mão do PSD», não só não dá «res­posta aos pro­blemas do de­sen­vol­vi­mento de Por­tugal» como, a cada dia que passa, o «em­purra para o fundo», tor­nando «a vida dos por­tu­gueses um au­tên­tico in­ferno». «A crise apro­funda-se, os prin­ci­pais pro­blemas na­ci­o­nais con­ti­nuam sem res­posta», de­nun­ciou o Se­cre­tário-geral do PCP, lem­brando que «é pre­ciso pro­duzir mais, criar mais ri­queza, ga­rantir uma me­lhor vida para todos».

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Este mo­mento contou ainda com a in­ter­venção de João Pedro Amante, do Se­cre­ta­riado da Co­missão Con­ce­lhia de Ponte de Sor, que des­tacou o papel da or­ga­ni­zação local no com­bate e de­núncia dos pro­blemas exis­tentes no con­celho.

A Cam­panha do PCP se­guiu de­pois para Campo Maior, onde mais de uma cen­tena de pes­soas par­ti­cipou numa sessão pú­blica. Ali, An­tónio Gon­çalves, da Co­missão Con­ce­lhia e eleito da CDU, alertou para o cres­cente nú­mero de cam­po­mai­o­renses ins­critos no centro de em­prego (414 em Ou­tubro de 2010). Re­feriu ainda que o in­ves­ti­mento feito na Bar­ragem do Abri­longo, de largos mi­lhões de euros, «até à data não teve qual­quer uti­li­dade».

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Por seu lado, Je­ró­nimo de Sousa falou da «drás­tica re­dução» das verbas do PIDDAC, atri­buídas ao dis­trito de Por­ta­legre, bem como da re­cente pro­posta de lei, apre­sen­tada pelo PCP, para travar a an­te­ci­pada dis­tri­buição das mais-va­lias bol­sistas.

 Horas de­pois, em Elvas, re­a­lizou-se um jantar, com vá­rias de­zenas de pes­soas, onde João Fer­nandes, da Co­missão Con­ce­lhia local, falou do acen­tuado nú­mero de de­sem­pre­gados.



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