A luta saiu reforçada

Como por todo o País, a Di­recção da Or­ga­ni­zação Re­gi­onal de Viana do Cas­telo do PCP des­tacou que a luta dos tra­ba­lha­dores na re­gião saiu re­for­çada com as fortes ade­sões re­gis­tadas na ge­ne­ra­li­dade dos ser­viços pú­blicos, mas também em muitos em­presas do sector pri­vado, onde houve ade­sões «muito sig­ni­fi­ca­tivas». Maior par­ti­ci­pação teve a greve geral dos fer­ro­viá­rios, nos Es­ta­leiros Na­vais (99 por cento) e na Brow­ning (88 por cento).

Em Évora, além das grandes ade­sões nos ser­viços de saúde e de edu­cação, e au­tár­quicos, a DOREV do PCP sa­li­entou as par­ti­ci­pa­ções no sector ro­do­viário e em em­presas pri­vadas, no parque in­dus­trial. Em Vendas Novas, na Karman Ghia, o pa­tro­nato tentou que­brar a greve com um vale de 25 euros para cada tra­ba­lhador que re­cu­sasse lutar.

Em Odi­velas, a Con­ce­lhia do PCP des­tacou fortes per­tur­ba­ções no fun­ci­o­na­mento nas pis­cinas mu­ni­ci­pais, ge­ridas pela Mu­ni­ci­pália, apesar de al­guns tra­ba­lha­dores terem sido «ile­gal­mente subs­ti­tuídos». Muito do co­mércio local aderiu à luta.

Em Mon­temor-o-Novo, o en­cer­ra­mento de pe­quenas em­presas com­provou que a greve geral foi «uma po­de­rosa res­posta à brutal ofen­siva do Go­verno PS», con­si­derou a Con­ce­lhia co­mu­nista.



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