Candidatura de Francisco Lopes com actividade ímpar

Multiplicar os contactos e o esclarecimento

Mar­cando pre­sença num grande nú­mero de ini­ci­a­tivas, o can­di­dato co­mu­nista à Pre­si­dência da Re­pú­blica des­dobra-se em con­tactos e de­safia os apoi­antes a mul­ti­pli­carem a cam­panha de es­cla­re­ci­mento e de massas em curso.

«Fran­cisco Lopes confia na pos­si­bi­li­dade da rup­tura e da mu­dança»

Image 6285

A ac­ti­vi­dade pré-elei­toral de­sen­vol­vida por Fran­cisco Lopes não tem pa­ra­lelo com a le­vada a cabo por qual­quer dos de­mais can­di­datos. Face à in­tensa agenda de con­tactos de­sen­vol­vidos, im­porta frisar que, mesmo a soma das ac­ções dos con­cor­rentes à mais alta ma­gis­tra­tura da nação, não se equi­para, nem na quan­ti­dade nem no con­teúdo, com as le­vadas a cabo pela can­di­da­tura pa­trió­tica e de es­querda.

Se­gunda-feira, dia 6, Fran­cisco Lopes es­teve no dis­trito de Viana do Cas­telo, onde con­tactou com os tra­ba­lha­dores dos Es­ta­leiros Na­vais e da Por­tucel, e jantou com apoi­antes na sede de can­di­da­tura.

Na «jóia da in­dús­tria naval por­tu­guesa», o can­di­dato lem­brou que ali está ins­ta­lada uma «em­presa ân­cora para o de­sen­vol­vi­mento do País e da re­gião», capaz de «om­brear com os me­lhores es­ta­leiros do mundo».

La­deado pelo man­da­tário dis­trital, Mar­tinho Cer­queira, ope­rário dos Es­ta­leiros, Fran­cisco Lopes su­bli­nhou ainda que esta uni­dade é «um bem a per­servar», por isso, acres­centou, «cabe as­si­nalar e de­fender a Cons­ti­tuição da Re­pú­blica, que no seu ar­tigo 82.º prevê a exis­tência do sector pú­blico, no qual se in­cluem os es­ta­leiros».

Tal faz sen­tido ar­ti­cu­lado com «uma po­lí­tica de de­sen­vol­vi­mento da nossa re­lação com o mar, que obrigue ao cres­ci­mento das ne­ces­si­dades de cons­trução e re­pa­ração de na­vios, num ca­minho oposto ao que o ac­tual Pre­si­dente da Re­pú­blica tri­lhou en­quanto pri­meiro-mi­nistro».

Já em Lisboa, terça-feira, 7, Fran­cisco Lopes par­ti­cipou, a con­vite da As­so­ci­ação de Es­tu­dantes, num de­bate com alunos, pro­fes­sores e fun­ci­o­ná­rios do ISCTE, e, em se­guida, vi­sitou o Hos­pital de Santa Maria, tendo-se en­con­trado com a ad­mi­nis­tração e com as or­ga­ni­za­ções re­pre­sen­ta­tivas dos tra­ba­lha­dores.

 

Image 6284


Co­mí­cios de sala cheia

 

Ca­rac­te­rís­tica mar­cante na cam­panha é, ainda, a cres­cente mo­bi­li­zação do nú­cleo de ac­ti­vistas e apoi­antes, facto de­mons­trado nos co­mí­cios com cen­tenas de pes­soas na So­ci­e­dade 1.º de Agosto, terça-feira à noite, em Stª Iria de Azóia, e na tarde de quarta-feira, 8, no Parque Maria Lamas, em Odi­velas.

De­pois de apre­sen­tado o man­da­tário con­ce­lhio da can­di­da­tura, Ilídio Vale, ve­re­ador da Câ­mara Mu­ni­cipal de Odi­velas eleito nas listas da CDU, Fran­cisco Lopes, co­meçou por ma­ni­festar con­fi­ança na pos­si­bi­li­dade de romper com o ac­tual es­tado do País e dar res­posta aos pro­blemas e an­seios dos tra­ba­lha­dores e do povo, a co­meçar pela re­jeição da cha­mada re­forma da le­gis­lação la­boral - que por estes dias Go­verno e pa­trões in­sistem em pro­pa­gan­dear, tei­mando no rumo de pro­moção da acu­mu­lação dos lu­cros do grande ca­pital com sa­cri­fício de quem tra­balha -, e, ao invés, «apostar na va­lo­ri­zação do tra­balho e dos tra­ba­lha­dores, no pleno em­prego, es­tável e com di­reitos, e na cri­ação de ri­queza».

 

Image 6283


Luta so­li­dária

 

Antes de rumar aos dis­tritos de Aveiro e Se­túbal (ver pá­ginas 5 e 7), Fran­cisco Lopes co­meçou o dia de quinta-feira, 9, a con­tactar os tra­ba­lha­dores da Câ­mara Mu­ni­cipal de Vila Franca de Xira. Pela tarde, par­ti­cipou em duas ar­ru­adas em Queluz e na Ama­dora, e à noite jantou com per­so­na­li­dades da área da jus­tiça em Lisboa (ver caixas nesta pá­gina).

Já no do­mingo, 12, pela manhã, Fran­cisco Lopes co­meçou por se so­li­da­rizar com as po­pu­la­ções de Tomar e Fer­reira do Zé­zere, cujas casas e em­presas foram atin­gidas por um tor­nado no início da se­mana pas­sada.

«É pre­ciso ope­ra­ci­o­na­lizar os me­ca­nismos de emer­gência para, efec­ti­va­mente, res­ponder ao drama, à in­qui­e­tação das po­pu­la­ções, dos em­pre­sá­rios, dos tra­ba­lha­dores», disse em de­cla­ra­ções à Lusa na lo­ca­li­dade de Venda Nova, a mais afec­tada pelo fe­nó­meno.

«Se al­guém tem uma casa des­te­lhada e co­meça a en­trar água dentro da sua ha­bi­tação, tem que ter uma res­posta em dias, não pode es­perar meses ou se­manas», acres­centou lem­brando que «não se pode re­petir a si­tu­ação que se ve­ri­ficou há dois anos, aqui mesmo nesta re­gião».

Im­pres­si­o­nado com a de­vas­tação na Venda Nova, o can­di­dato in­sistiu na ne­ces­si­dade de se ac­ci­onar os fundos de emer­gência mas ad­vertiu que sendo a so­li­da­ri­e­dade e a entre-ajuda das po­pu­la­ções muito im­por­tante, é pre­ciso que seja com­ple­men­tada com me­didas efec­tivas e cé­leres de au­xílio aos re­si­dentes e às ac­ti­vi­dades eco­nó­micas por parte das au­to­ri­dades.

De­pois da vi­sita às áreas si­nis­tradas do dis­trito de San­tarém, Fran­cisco Lopes al­moçou com cen­tenas de apoi­antes em Torres Novas. Na ini­ci­a­tiva, e porque muito se tem fa­lado de so­li­da­ri­e­dade, apro­veitou para res­pon­sa­bi­lizar Ca­vaco Silva.

«Ainda re­cen­te­mente o ac­tual Pre­si­dente da Re­pú­blica de­clarou estar pre­o­cu­pado, cho­cado com tanta fome em Por­tugal. Disse que nos de­víamos sentir en­ver­go­nhados». É de facto uma ver­gonha, re­co­nheceu Fran­cisco Lopes, mas quem devia ficar cons­tran­gido era Ca­vaco Silva e ou­tros res­pon­sá­veis da po­lí­tica de di­reita, acusou.

Não po­demos aceitar os que, um dia, «de­fendem e pro­movem o de­sem­prego, cortam nos sa­lá­rios, cortam nas pen­sões, cortam nos abonos de fa­mília, cortam no sub­sídio de de­sem­prego», e, no outro, es­tendem «um copo de leite e um naco de pão» aos mi­se­rá­veis que eles pró­prios cri­aram. «Isso não é so­li­da­ri­e­dade, é hi­po­crisia e ci­nismo», disse.

A jor­nada de Fran­cisco Lopes no dis­trito de San­tarém ter­minou com dois ba­nhos de mul­tidão. Pri­meiro na Casa do Povo do Couço, e, pos­te­ri­or­mente, em Be­na­vente, num jantar com apoi­antes que serviu ainda para dar a co­nhecer o man­da­tário con­ce­lhio da can­di­da­tura, An­tónio Ga­nhão, pre­si­dente da Câ­mara Mu­ni­cipal.

Ficou o es­tí­mulo dado pelo can­di­dato para que os apoi­antes mul­ti­pli­quem a cam­panha de es­cla­re­ci­mento e de massas em curso.



Mais artigos de: Presidenciais 2011

Construir um futuro diferente

A única can­di­da­tura que luta por um Por­tugal de­mo­crá­tico, justo, so­li­dário e de­sen­vol­vido es­teve sá­bado no dis­trito de Se­túbal, onde con­tactou com as po­pu­la­ções do Mon­tijo e de Al­co­chete, al­moçou e jantou com apoi­antes em Se­simbra e em Se­túbal, ma­ni­festou a sua so­li­da­ri­e­dade com os ac­tores e pú­blico do Te­atro Mu­ni­cipal de Al­mada, par­ti­cipou, no Bar­reiro, no Ple­nário Re­gi­onal de Eleitos da CDU nas Au­tar­quias Lo­cais e ter­minou o pé­riplo num en­contro com a ju­ven­tude, em Ca­ci­lhas.

Campanha no País real

Fran­cisco Lopes par­ti­cipou, sexta-feira, em ini­ci­a­tivas de cam­panha que de­mons­tram que é o único can­di­dato à Pre­si­dência da Re­pú­blica que con­tacta o País real, com a con­fi­ança de que é pos­sível trans­formá-lo.

Auscultação sobre a Justiça

O candidato do PCP à Presidência da República jantou, quinta-feira, em Lisboa, com personalidades da área da Justiça. O objectivo da iniciativa foi auscultar opiniões e reflectir sobre a situação que se vive neste sector da vida nacional. No decurso do encontro, em...

Em Queluz e na Amadora

Em Queluz e na Amadora, Francisco Lopes não se fez rogado ao contacto directo e, durante toda a tarde de quinta-feira, 9, percorreu o centro das duas cidades. Acompanhado por mais de meia centena de apoiantes em cada uma das iniciativas, o candidato falou com centenas de comerciantes e populares, esclarecendo,...

Ecologistas apoiam Francisco Lopes

Fran­cisco Lopes re­cebeu, ontem, em Lisboa, da mão do Par­tido Eco­lo­gista «Os Verdes» (PEV) uma lista com o nome de vá­rias cen­tenas de eco­lo­gistas que apoiam a sua can­di­da­tura.

Comícios no Porto e em Lisboa

Numa campanha feita de esclarecimento e contacto directo com os trabalhadores e o povo - a qual tem vindo a crescer afirmando-se como um grande movimento de massas em defesa da política patriótica e de esquerda de que Portugal necessita - a candidatura de Francisco Lopes decidiu marcar dois comícios...