Um hino ao trabalho
Em ambiente de festa e de grande camaradagem, foram inauguradas, no dia 8 de Dezembro, as obras do, agora, novo Centro de Trabalho de Arrentela do PCP.
«Festejar mais este importante momento para a vida do PCP»
Um momento «emocionante» para a Organização da Freguesia de Arrentela e para o concelho do Seixal. «É emocionante estarmos aqui, nesta casa, termos aqui tantos camaradas e amigos que quiseram estar connosco a festejar mais este importante momento para a vida do PCP», afirmou Helena Quintas, responsável por aquela Organização, agradecendo ao «grupo de camaradas e amigos que se dispuseram a colaborar e a trabalhar voluntariamente, aos fins-de-semana, nas obras do CT». Foram eles, relatou: «Custódio Belfo, Francisco Balixa, Fernando, Jorge, Jacinto, Salvadinho, Victor Poeta, Tó Zé, Zé Manuel, José Carlos, José Vieira, Estevão Carpinteiro, Tereza Nunes e Francisco Silva», este último «o grande impulsionador destas obras». Dirigiu ainda uma palavra de apreço a Albino Moura e Monteiro Alves, artistas plásticos», que ofereceram alguns dos seus trabalhos à nova casa dos comunistas.
Helena Quintas informou que aquele «novo» espaço vai ser partilhado entre o Partido e a JCP. «É bom termos cá a juventude para prosseguir as batalhas que o PCP tem desenvolvido nos últimos 90 anos», salientou. Naquele «dia de festa», foi ainda entregue o cartão do PCP a Laura Laurentino, à mais nova militante daquela Freguesia.
Já José Paleta, responsável concelhio, falou na importância das próximas eleições presidenciais e do voto na candidatura de Francisco Lopes. «Uma pessoa não é obrigada a ser do PS até ao fim da sua vida. Somos capazes de lhes provar que estamos em condições de defender os seus interesses, do ponto de vista de classe, a democracia, a independência e a soberania nacional», frisou.
Presente na inauguração esteve ainda o mais velho militante da Freguesia, conhecido por todos como João do Padre. Com 93 anos de idade, como revelou ao Avante!, tem uma «cabeça que até parece um computador» e lembra-se de todos os grandes momentos da história daquela casa. «Fui sempre um revolucionário, andei fugido, fui perseguido e dei apoio, na minha casa, a muitos camaradas», contou. Sobre o Centro de Trabalho disse que é uma coisa «monumental», mas que agora «depende do trabalho que cada um desenvolver».