Cortiça
A discriminação salarial entre mulheres e homens vai continuar a ser uma das frentes de intervenção do Sindicato dos Corticeiros do Norte no próximo ano, assegurou Alírio Martins. Ao Avante! o coordenador do sindicato e membro do Conselho Nacional da CGTP-IN explicou que, para acabar com as diferenças salariais injustas e ilegais, não é suficiente o acordo alcançado em 2008 com os representantes patronais, pois as empresas teimam em não reconhecer como discriminação as situações em que, executando o mesmo trabalho, as mulheres têm uma remuneração inferior à dos homens. «A própria presidente da Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego admite que se trata de “uma situação de discriminação, ainda que indirecta”», refere a Comissão Concelhia de Santa Maria da Feira do PCP, observando que a CITE «não acciona os mecanismos necessários para pôr fim a esta vergonha».