Investigação
A greve «é para manter», porque «de quem tínhamos que receber algum contacto ainda não recebemos», assegurou o presidente da Associação Sindical dos Funcionários de Investigação Criminal da Polícia Judiciária. Em declarações à agência Lusa, no dia 25, Carlos Garcia assegurou que a greve ao trabalho que excede o horário normal, iniciada dia 15, continua a ser um êxito e admitiu a necessidade de «endurecer a luta e as medidas». Com uma adesão «elevadíssima», registando «uma média superior a 95 por cento e, em alguns departamentos, de cem por cento», a luta tem a ver com exigências a que o Governo não responde, como o reconhecimento da carreira e a sua adequação a nova legislação, o estatuto do pessoal ou o trabalho extraordinário. A ASFIC/PJ realça que não está «a pedir dinheiro», já que até admite um prazo de oito anos para implementação das medidas com impacto financeiro. A greve foi convocada por tempo indeterminado, mas a 15 de Janeiro será analisada a evolução para novas formas de luta.