Comício no Barreiro

Cresce a vaga de apoio

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A exis­tência de um grande pólo fer­ro­viário no Bar­reiro tendo por base as ac­tuais ins­ta­la­ções da EMEF foi uma das ideias de­fen­didas por Fran­cisco Lopes no grande co­mício re­a­li­zado na­quela ci­dade que fe­chou, sá­bado à noite, a pré-cam­panha das pre­si­den­ciais.

Rei­te­rada pelo can­di­dato apoiado pelo PCP e «Os Verdes» foi ainda a sua ac­tiva so­li­da­ri­e­dade para com os tra­ba­lha­dores da So­flusa que estão a ser alvo de um pro­cesso por parte da ad­mi­nis­tração na sequência da sua par­ti­ci­pação na greve geral de No­vembro úl­timo.

Estas po­si­ções do di­ri­gente co­mu­nista e can­di­dato à Pre­si­dência da Re­pú­blica, em con­traste fla­grante com as op­ções do Go­verno que têm con­tado sempre com o aval e o pa­tro­cínio de Ca­vaco Silva, foram su­bli­nhadas por fortes aplausos pela cen­tenas de apoi­antes e sim­pa­ti­zantes da can­di­da­tura de Fran­cisco Lopes que en­cheram por com­pleto o vasto salão da his­tó­rica co­lec­ti­vi­dade «Os Pe­ni­cheiros», não obs­tante a noite in­ver­nosa, com o frio e a chuva a não darem des­canso a quem saía à rua.

O am­bi­ente fra­terno e com­ba­tivo que ali se viveu, numa vi­brante cor­rente de sim­patia e apoio, em sin­tonia aliás com as pa­la­vras do can­di­dato Fran­cisco Lopes e do Se­cre­tário-geral do PCP, ali igual­mente pre­sente de­pois de ter par­ti­ci­pado nas ini­ci­a­tivas da manhã, marcou de resto esta úl­tima etapa do dia, fe­chando-o, e à pré-cam­panha, da me­lhor ma­neira.

«Fran­cisco dá es­pe­rança, à rup­tura e à mu­dança», foi a frase com que Je­ró­nimo de Sousa ter­minou o seu dis­curso, pe­gando no mote dado por Hélder Ma­deira, man­da­tário con­ce­lhio de Fran­cisco Lopes, que pre­sidiu ao co­mício.

Ra­pi­da­mente ecoou na sala, como pa­lavra de ordem, gri­tada a plenos pul­mões no meio de um mar agi­tado de ban­deiras, tal como já se ou­vira antes, forte e com­pas­sada, «Fran­cisco avança, com toda a con­fi­ança», frase que ir­rom­pera em unís­sono quando o Se­cre­tário-geral do PCP e o can­di­dato ali en­traram.

O mesmo coro de cen­tenas de vozes que antes se­guira já em clima de ale­gria e festa o mo­mento mu­sical a cargo de Toni Costa, acom­pa­nhando-o no re­frão de co­nhe­cidos temas de ar­tistas como Zeca, Fausto ou Bri­gada Victor Jara.

Gente com­ba­tiva, em­pe­nhada, en­tu­siás­tica, pro­ta­go­nistas e her­deiros de he­róicas tra­di­ções de luta no com­bate à di­ta­dura fas­cista, fi­lhos dessa «terra de li­ber­dade que não ab­dica do seu pas­sado», como sa­li­entou Carlos Hum­berto, pre­si­dente da Câ­mara Mu­ni­cipal.

Gente que es­tava ali para dar o seu apoio ao can­di­dato da «po­lí­tica al­ter­na­tiva à po­lí­tica de di­reita», que «re­pre­senta a pro­xi­mi­dade ao povo», como su­bli­nhou o au­tarca, numa in­ter­venção de sau­dação a Fran­cisco Lopes, an­te­ce­dendo o orador se­guinte, José Luís Fer­reira, de «Os Verdes» que, fa­lando das ra­zões de apoio do seu par­tido, sa­li­entou ser aquele o único can­di­dato que ver­da­dei­ra­mente pro­ta­go­niza uma «al­ter­na­tiva de es­querda e pa­trió­tica».



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