Alterações prejudiciais
Já se sente, em Lisboa, o resultado das alterações em 14 carreiras da Carris, nomeadamente as respeitantes aos autocarros 204 (Marquês de Pombal – Estação Fluvial de Belém), 780 (Saldanha – Portas de Benfica), 752 (Centro Norte – Centro Sul), 92 (Terreiro do Paço – Príncipe Real), 39 (Marvila – Xabregas) e 7 (Praça do Chile – Senhor Roubado), que foram totalmente suspensos.
Em comunicado, a Comissão de Utentes da Carris afirma que «as supressões e limitações destas carreiras implicam um aumento de transbordos e inconvenientes para os utentes, com a agravante da necessidade de recorrer ao Metropolitano em alguns troços», o que «faz aumentar os custos de transporte, situação inadmissível especialmente numa época de crise».
A Carris procedeu ainda a ajustes em mais oito carreiras. Para os comunistas de Lisboa estas medidas são «alterações profundas, que deixam poucas alternativas a quem utiliza a Carris como meio principal de transporte» e «vão ao encontro da lógica economicista das empresas de transportes públicos».
«Depois de a tarifa ter aumentado para 1,5 euros nos autocarros, 2 euros nos eléctricos e três euros nos elevadores e ascensores, a Carris protagoniza agora outra injustiça, reduzindo o serviço público que lhe é devido», sublinha o PCP.