A juventude assume a luta

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A Interjovem foi parte muito substancial do pulmão e do coração da manifestação nacional da CGTP-IN.

«Queremos trabalho, exigimos direitos» foi frase central que anunciou a passagem da juventude. Logo a seguir, desfilaram os bolseiros de investigação científica e centenas de jovens que, em placas alusivas, repudiavam os recibos verdes e reclamavam um contrato efectivo imediato. Bombeiros com contratos precários também levaram o seu protesto a Lisboa, à semelhança de milhares de jovens trabalhadores da Administração Local, funcionários públicos, enfermeiros e professores. Foi também muito considerável a participação de jovens trabalhadores do sector privado, efectivos, com recibos verdes ou abrangidos por outras formas de precariedade, muitos dando conta de lutas em curso nas suas empresas, serviços e sectores. A todos foi comum a determinação de comparecer na próxima jornada: a manifestação nacional de jovens trabalhadores, no dia 1, pelas 14.30 horas, da estação Metro do Intendente ao Cais do Sodré.

Outras iniciativas assinalam também o Dia Nacional da Juventude, que se celebra a 28 de Março.





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Mudança profunda nasce na luta

No sábado, dia 19, durante mais de três horas, o centro de Lisboa foi fechado ao trânsito e as principais vias encheram-se com muitos milhares de trabalhadores, que responderam ao apelo da CGTP-IN e fizeram do «dia de indignação e protesto» a maior manifestação realizada no País depois da greve geral de 24 de Novembro. A resposta ao novo PEC deu mais força à exigência de profunda mudança de rumo, na política nacional e na União Europeia. Para isso, a luta vai continuar.

Basta de sacrifícios!

Milhares de trabalhadores da Administração Pública, de todo o País, deslocaram-se a Lisboa para darem largas à sua indignação contra a política de direita do Governo PS. Garantiram que vão prosseguir a luta até a derrotarem.

Produção e justiça!

Na pré-concentração do sector privado, destacaram-se as exigências de criação de mais riqueza, com base na produção nacional, e da sua justa distribuição, criando emprego, respeitando os direitos dos trabalhadores e valorizando os salários.

Três fortunas à portuguesa

São 6380 milhões de euros, o equivalente a quase 3,6% do produto interno bruto nacional.
Esta é a soma das fortunas dos três homens mais ricos de Portugal, que cresceram 1,4 mil milhões em 2010, apesar da crise.
A Américo Amorim e a Belmiro de Azevedo juntou-se Alexandre Soares dos Santos na lista dos multimilionários da Forbes.