13 organizações políticas palestinianas subscreveram reconciliação

Unidos pela paz e a independência

Os prin­ci­pais par­tidos pa­les­ti­ni­anos as­si­naram, an­te­ontem, um acordo que abre ca­minho à re­con­ci­li­ação entre as fac­ções po­lí­ticas do ter­ri­tório. O ob­jec­tivo es­tra­té­gico é al­cançar a paz e a in­de­pen­dência.

«O go­verno de uni­dade vai pre­parar as elei­ções na Cis­jor­dânia e Faixa de Gaza»

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O texto ra­ti­fi­cado no Cairo, ca­pital do Egipto, entre a Fatah e o Hamas foi igual­mente au­ten­ti­cado, entre ou­tros, pela Jihad Is­lâ­mica, Frente Po­pular de Li­ber­tação da Pa­les­tina, Frente De­mo­crá­tica de Li­ber­tação da Pa­les­tina e Par­tido do Povo Pa­les­ti­niano.

No do­cu­mento prevê-se a for­mação de um go­verno de uni­dade na­ci­onal, cuja prin­cipal ta­refa é a pre­pa­ração e re­a­li­zação, no prazo de um ano, das elei­ções pre­si­den­ciais e le­gis­la­tivas si­mul­tâ­neas na Faixa de Gaza e Cis­jor­dânia.

O ob­jec­tivo de fundo do com­pro­misso é pôr um ponto final na di­visão entre par­tidos in­de­pen­den­tistas pa­les­ti­ni­anos, de­sen­ca­deada de­pois da vi­tória do Hamas no su­frágio em Gaza, e visa o es­ta­be­le­ci­mento da paz e a con­quista de um Es­tado in­de­pen­dente, cujo re­co­nhe­ci­mento in­ter­na­ci­onal é hoje es­ma­gador por parte da mai­oria dos países do mundo.

Crí­ticas pú­blicas quanto ao con­teúdo do acordo, apenas as feitas por Is­rael e pelos EUA. O go­verno si­o­nista aplicou mesmo a sus­pensão da trans­fe­rência de fundos para a Au­to­ri­dade Na­ci­onal Pa­les­ti­niana (ANP), vi­o­lando o dis­posto nos acordos de Oslo, as­si­nados em 1993. Os fundos re­tidos por Is­rael re­pre­sentam mais de dois terços do or­ça­mento da ANP.

Acresce que o pri­meiro-mi­nistro, Ben­jamim Ne­tanyahu, lançou ame­aças su­bli­nhando que «a Fatah tem de es­co­lher entre a paz com Is­rael ou com o Hamas», e or­denou uma ofen­siva di­plo­má­tica junto da UE e dos EUA para de­fender esta visão.

Já os EUA dizem saudar a re­con­ci­li­ação, mas in­sis­tiram que «o Hamas é uma or­ga­ni­zação ter­ro­rista que tem como alvo os civis».



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