Concentração em Lisboa

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Res­pon­dendo ao apelo da CDU, cen­tenas de pes­soas vol­taram a con­cen­trar-se, no dia 5, junto ao Mi­nis­tério das Fi­nanças, em Lisboa, para di­zerem bem alto que não aceitam a in­ge­rência da troika FMI/BCE/UE no nosso País. Agora que são já co­nhe­cidas as me­didas que se pre­tende impor em Por­tugal, os par­ti­ci­pantes na con­cen­tração in­sur­giram-se Contra o au­mento da ex­plo­ração, re­a­fir­mando em se­guida FMI Não! Lem­braram também, e em voz alta, que o Pacto da sub­missão só traz fome e ex­plo­ração. Tudo, afir­maram, para o ca­pital en­gordar.

Apro­vei­tando o facto de a con­cen­tração se re­a­lizar junto a um ter­minal de trans­porte flu­vial e não muito longe do me­tro­po­li­tano e dos au­to­carros – em hora de re­gresso a casa de­pois de mais um dia de tra­balho – os co­mu­nistas e os seus ali­ados dis­tri­buíram um co­mu­ni­cado con­tendo as me­didas pre­vistas no pacto (as­si­nado por PS, PSD e CDS) e a al­ter­na­tiva pa­trió­tica e de es­querda que a CDU cor­po­riza.

No final, Ber­nar­dino So­ares, membro da Co­missão Po­lí­tica do CC do PCP e se­gundo can­di­dato da co­li­gação pelo cír­culo de Lisboa, re­cusou que o País es­teja con­de­nado a este rumo de de­sastre e re­a­firmou que, ainda e sempre, «o povo é quem mais or­dena». A 5 de Junho, con­cluiu, «vamos co­meçar a mudar a face de Por­tugal».



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