Aníbal Pires visita ilha de S. Jorge

Crescem entraves ao desenvolvimento

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As in­su­fi­ci­ên­cias dos sis­temas de trans­portes ma­rí­timo e aé­reos con­ti­nuam a ser um forte obs­tá­culo ao de­sen­vol­vi­mento da ilha de S. Jorge e aos seus di­versos sec­tores. A essa con­clusão voltou a chegar o de­pu­tado co­mu­nista Aníbal Pires, eleito na As­sem­bleia Le­gis­la­tiva da Re­gião Au­tó­noma dos Açores, no final de uma re­cente vi­sita àquela ilha, onde se des­loca todos os anos no quadro do exer­cício do seu man­dato e da cor­res­pon­dente li­gação à po­pu­lação e aos seus pro­blemas.

Dos en­con­tros e reu­niões com os pre­si­dentes de duas câ­maras mu­ni­ci­pais e com os re­pre­sen­tantes da em­presa Aven­tour (tu­rís­tica), da fá­brica con­ser­veira Santa Ca­ta­rina), bem como dos múl­ti­plos con­tactos com a po­pu­lação, ficou claro para o PCP – como aliás há muito este vem de­nun­ci­ando – que o ser­viço pres­tado pela Trans­maçor é muito in­su­fi­ci­ente, não sa­tis­fa­zendo os in­te­resses dos jor­genses e afas­tando S. Jorge dos cir­cuitos tu­rís­ticos quer pelo nú­mero de li­ga­ções (ac­tu­al­mente apenas com uma li­gação diária) quer pelo ho­rário quer ainda pelo tempo de per­curso. Não fa­lando dos na­vios, «ve­lhos, lentos e de­sa­de­quados», se­gundo um co­mu­ni­cado da re­pre­sen­tação par­la­mentar do PCP no órgão le­gis­la­tivo dos Açores onde é feito um ba­lanço da vi­sita.

Alvo de crí­ticas são ainda os trans­portes aé­reos, onde se fazem sentir agora os efeitos dos au­mentos das ta­rifas da com­pa­nhia SATA, a qual, por outro lado, pra­tica preços exor­bi­tantes pelo ex­cesso de ba­gagem que acabam por com­pro­meter ou mesmo in­vi­a­bi­lizar certas ac­ti­vi­dades tu­rís­ticas que exigem equi­pa­mentos de mai­ores di­men­sões.

Iden­ti­fi­cada por Aníbal Pires, ainda no ca­pí­tulo do tu­rismo, foi a ne­ces­si­dade de ga­rantir a ade­quada ma­nu­tenção de infra-es­tru­turas, como sejam por exemplo os tri­lhos pe­des­tres.

As graves di­fi­cul­dades fi­nan­ceiras em que vivem os mu­ni­cí­pios de S. Jorge, fruto da rui­nosa po­lí­tica de aus­te­ri­dade apro­vada por PS e PSD em su­ces­sivos PEC, cons­titui outra das re­a­li­dades ob­ser­vadas pela de­le­gação do PCP, que cons­tatou ainda que tais di­fi­cul­dades das au­tar­quias estão a con­tri­buir para a pa­ra­li­sação da eco­nomia da ilha, com efeitos di­rectos e in­di­rectos no em­prego. Tudo so­mado (in­cluindo a pa­ra­li­sação de in­ves­ti­mentos por parte do Go­verno Re­gi­onal), su­blinha o PCP, as­siste-se a uma cres­cente re­cessão da eco­nomia da ilha, com graves im­pactos na po­pu­lação, já hoje vi­sí­veis na de­ser­ti­fi­cação das áreas ru­rais e no au­mento do de­sem­prego e das di­fi­cul­dades so­ciais.

 

 



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