Contra a per­se­guição a re­pre­sen­tantes dos tra­ba­lha­dores na JA Pa­checo, no Pingo Doce de Olhão e na Câ­mara Mu­ni­cipal de Al­coutim, e pela re­po­sição da le­ga­li­dade e do res­peito pelos di­reitos sin­di­cais, pro­nun­ci­aram-se os par­ti­ci­pantes no en­contro re­gi­onal de di­ri­gentes e de­le­gados sin­di­cais do dis­trito de Faro, pro­mo­vido pela União dos Sin­di­catos do Al­garve, no dia 14 de Julho.

O en­contro, re­a­li­zado em Faro, teve por ob­jec­tivo ana­lisar a si­tu­ação so­cial e o es­tado da or­ga­ni­zação sin­dical re­gi­onal, in­formou a Co­missão Exe­cu­tiva da USAL/​CGTP-IN.

Foi apro­vada uma moção de re­púdio por actos de per­se­guição a di­ri­gentes do SINTAB na em­presa JA Pa­checo, em Olhão, e do STAL na Câ­mara Mu­ni­cipal de Al­coutim, e a uma de­le­gada sin­dical do CESP no Pingo Doce, também em Olhão.

Na JA Pa­checo, dia 6 de Julho, a tra­ba­lha­dora El­cira Santos, que também é di­ri­gente da USAL, «foi com­pul­siva e ile­gal­mente co­lo­cada fora da em­presa» e re­cebeu de­pois a no­ti­fi­cação de que se en­con­trava sus­pensa, «sem qual­quer in­for­mação sobre o mo­tivo». «Desde então, en­contra-se ile­gal­mente im­pe­dida de tra­ba­lhar e de en­trar na em­presa, con­ti­nu­ando a aguardar-se a in­ter­venção da ACT», re­fere a União, na nota que di­vulgou dia 15 à co­mu­ni­cação so­cial.