Solidariedade com os trabalhadores

Os eleitos da CDU na Assembleia Municipal da Moita apresentaram e fizeram aprovar uma moção de solidariedade e apoio aos trabalhadores da Pluricoop e contra o encerramento das lojas.

«As Cooperativas de Consumo são associações de consumidores, que desempenham um papel insubstituível na aquisição e fornecimento aos seus membros e respectivo agregado familiar, nas melhores condições de qualidade, informação e preço, bens e serviços destinados ao seu consumo directo. Estas instituições não têm como ânimo o lucro, mas sim servir os consumidores e a população em geral, incorporando na diversidade de bens que transaccionam uma esmagadora componente de produtos de origem nacional, contribuindo assim para o desenvolvimento do tecido económico do País, apoiando os desígnios nacionais de mais e melhor produção», lê-se no documento, onde se critica os «grandes grupos económicos privados de distribuição» que «têm conduzido ao encerramento de milhares de pequenos e médios estabelecimentos comerciais em todo o País».

Na moção informa-se ainda que o investimento realizado pelas cooperativas de consumo atingiu, na última década, mais de 15 milhões de euros, não contando com apoios de programas públicos, nacionais ou comunitários, «pois a vária legislação regulamentadora destes, deliberadamente, não tem tido em conta as especificidades das cooperativas, que são organizações de pessoas e não de capitais, pelo que o investimento assentou, fundamentalmente, em fundos próprios e no recurso a crédito a curto prazo».

O Governo foi directamente e por diversas vezes alertado para a situação difícil do sector cooperativo, de grande importância económica e social, para os riscos que corriam centenas de postos de trabalho, mas não tiveram a aceitação esperada, não tendo sido aprovados os créditos (cerca de cinco milhões de euros) que «teriam permitido dar continuidade à actividade das cooperativas».

No entanto, «o Governo gastou muitas centenas de milhões de euros a salvar da falência por especulação e gestão fraudulenta instituições bancárias privadas e esteve de acordo em dar ao sector financeiro garantias no valor de 35 mil milhões de euros», denunciam os eleitos da CDU, salientando que as cooperativas de consumo «são viáveis e necessárias e continuarão a prestar serviços relevantes aos consumidores».

Neste sentido, exige-se, entre outras medidas, «um plano de viabilização financeira e de reestruturação das cooperativas que estão com dificuldades financeiras, envolvendo o Estado, os bancos, os fornecedores, os dirigentes, os cooperadores e os trabalhadores».



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