Chilenos mobilizados

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Os estudantes e os trabalhadores do Chile prosseguem as acções contra a política de direita do executivo liderado pelo empresário Sebastian Piñera. No final da semana passada, milhares de estudantes voltaram a desfilar na capital, Santiago, iniciativa que mereceu o habitual tratamento violento por parte das autoridades.

Segundo a Telesur, a investida dos carabineiros produziu-se já no final da marcha, com recurso a gás lacrimogéneo e canhões de água.

Ao mesmo tempo, estudantes do Secundário da região de Bió Bió marchavam rumo a Santiago, onde previam chegar anteontem, justamente quando dirigentes estudantis deviam comparecer no Ministério da Educação para a sessão inaugural de uma mesa de diálogo cujo primeiro ponto é o ensino público gratuito.

O presidente Piñera tem dito que o país não suporta tal proposta, mas os estudantes contestam confrontando o executivo com o financiamento prestado às instituições privadas.

Em luta estão igualmente os funcionários municipais do sector da Saúde, que depois da manifestação realizada sexta-feira, 30 de Setembro, e da greve de 48 horas atendida por mais de 95 por cento dos trabalhadores nos dias anteriores, prometem formas mais duras de reivindicação de melhores salários e de repúdio dos planos de privatização.



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