Hospitais sem médicos na Eslováquia

Cerca de 1400 mé­dicos es­lo­vacos de­mi­tiram-se co­lec­ti­va­mente, dia 30, em pro­testo contra os baixos sa­lá­rios e a pe­núria de re­cursos no sis­tema de Saúde. Se­gundo a des­crição do jornal Pravda (02.12), na mai­oria dos hos­pi­tais reina o «caos nos ser­viços sem mé­dicos, com ope­ra­ções anu­ladas e pa­ci­entes an­gus­ti­ados».

O mesmo diário de Bra­tis­lava re­fere que a si­tu­ação con­tinua crí­tica apesar de o go­verno ter de­cre­tado, dia 29, o es­tado de emer­gência em 16 hos­pi­tais, para obrigar os mé­dicos de­mis­si­o­ná­rios a tra­ba­lhar au­fe­rindo 70 por cento do sa­lário.

O in­su­cesso da co­acção forçou a pri­meira-mi­nistra, Iveta Ra­di­cová, a pedir ofi­ci­al­mente ajuda à Re­pú­blica Checa, Hun­gria e Po­lónia. O exér­cito checo já terá en­viado três de­zenas de clí­nicos, se­gundo no­ti­ciou o jornal de Praga Li­dové No­viny.



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