Há soluções

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Rei­te­rada pelo PCP de forma clara em todas as fases do pro­cesso de apro­vação do OE – apre­sen­tação, de­bate na es­pe­ci­a­li­dade e vo­tação final global –, foi a ideia de que há um rumo e uma po­lí­tica al­ter­na­tiva.

Não um slogan abs­tracto mas uma as­serção con­subs­tan­ciada em pro­postas con­cretas que os de­pu­tados co­mu­nistas tra­taram de for­ma­lizar, abran­gendo pra­ti­ca­mente todos os grandes ca­pí­tulos do OE, em par­ti­cular no planos fiscal, la­boral, Saúde, En­sino, Se­gu­rança So­cial, ad­mi­nis­tração pú­blica, apoios so­ciais, de­sem­prego, agri­cul­tura e pescas.

Pe­rante um Go­verno ren­dido ao ob­jec­tivo único de con­so­li­dação or­ça­mental, sem qual­quer ho­ri­zonte de cres­ci­mento eco­nó­mico ou de com­bate ao de­sem­prego, o PCP mos­trou sempre através das suas pro­postas que há so­lu­ções. Assim haja von­tade po­lí­tica para as aplicar, indo buscar o di­nheiro onde ele existe, ta­xando, no­me­a­da­mente, os pa­tri­mó­nios de luxo, com­ba­tendo a es­pe­cu­lação e pondo cobro aos fa­vores e pri­vi­lé­gios ao ca­pital fi­nan­ceiro.

So­lu­ções que passam, ainda, como foi tantas vezes su­bli­nhado, por uma de­ci­siva aposta na pro­dução na­ci­onal e na cri­ação de em­prego, pela re­ne­go­ci­ação da dí­vida, pelo au­mento dos sa­lá­rios e pen­sões, pelo com­bate à pre­ca­ri­e­dade, pela pro­tecção dos di­reitos la­bo­rais e so­ciais, pela de­fesa dos ser­viços pú­blicos e fun­ções do Es­tado, pelo con­trolo pú­blico dos sec­tores bá­sicos e es­tra­té­gicos, pela afir­mação da so­be­rania e in­de­pen­dência na­ci­o­nais.



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