Guardas florestais indignados

Uma vez que o Go­verno con­tinua sem apre­sentar qual­quer res­posta para o con­junto de pro­blemas apre­sen­tados pela Fe­de­ração Na­ci­onal dos Sin­di­catos da Função Pú­blica sobre a car­reira da Guarda Flo­restal do SEPNA/​GNR, apesar de estar su­fi­ci­en­te­mente in­for­mado sobre as ques­tões que se co­locam e que pre­ju­dicam estes tra­ba­lha­dores, está pre­vista para hoje, quinta-feira, uma reu­nião para fazer o ponto da si­tu­ação do pro­cesso e pers­pec­tivar que me­didas de­verão ser to­madas.

Em causa está a «de­vo­lução do re­gime de no­me­ação aos ele­mentos da car­reira flo­restal», a «atri­buição dos su­ple­mentos de força de se­gu­rança, de es­ca­lada e de pa­trulha, a exemplo do que já é atri­buído aos ele­mentos mi­li­tares da GNR e civis da PSP», a «de­fi­nição de uma so­lução para o fu­turo da car­reira», a «apro­vação de re­gu­la­mento de uni­formes e aber­tura do con­curso de fa­brico das res­pec­tivas peças» e a «apro­vação do pro­grama de for­mação es­pe­cí­fica pre­visto no n.º 3, do art.º 3.º, do De­creto-Lei n.º 22/​2006, de 2 de Fe­ve­reiro», pro­postas re­me­tidas, a 16 de Se­tembro, ao se­cre­tário de Es­tado da Ad­mi­nis­tração In­terna, e que ainda não ti­veram qual­quer res­posta.

Também o Co­man­dante-Geral da GNR, a quem foi pe­dida uma reu­nião a 21 de Se­tembro, não quer res­ponder à «falta de al­te­ração do re­gu­la­mento de uni­formes e de for­ne­ci­mento de novas peças do mesmo», aos «cri­té­rios para o tra­balho em dias fe­ri­ados» e às «res­tri­ções na atri­buição de notas su­pe­ri­ores na ava­li­ação de de­sem­penho».



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