Seis passos imediatos

No bo­letim de Ja­neiro, edi­tado pela Fi­e­qui­metal/​CGTP-IN e pelos seus sin­di­catos, apela-se a uma acção de re­sis­tência co­lec­tiva contra o au­mento do ho­rário de tra­balho. Para im­pedir o roubo de 23 dias de tra­balho por ano, são apon­tados seis passos con­cretos, que todos os tra­ba­lha­dores devem dar no ime­diato:

1. Estar atentos nas em­presas às pos­sí­veis ma­no­bras pa­tro­nais e re­cusar qual­quer ten­ta­tiva de al­te­ração do ho­rário de tra­balho que vise o seu pro­lon­ga­mento. Não há ne­nhuma lei que obrigue ao au­mento do ho­rário. O «banco de horas» não se aplica aos só­cios dos sin­di­catos da Fi­e­qui­metal/​CGTP-IN;

2. Tomar po­sição, até 18 de Ja­neiro, re­jei­tando a pro­posta de lei que está em dis­cussão pú­blica;

3. Subs­crever o abaixo-as­si­nado contra o au­mento do ho­rário, que cir­cula nas em­presas;

4. Avisar desde já as ad­mi­nis­tra­ções e os pa­trões das em­presas de que os tra­ba­lha­dores se oporão pela luta a qual­quer ten­ta­tiva de au­mento do ho­rário;

5. Re­clamar do Pre­si­dente da Re­pú­blica que, caso a mai­oria PSD/​CDS aprove a pro­posta na AR, não pro­mulgue a lei e tome as me­didas para que seja de­cla­rada in­cons­ti­tu­ci­onal;

6. Par­ti­cipar nas ac­ções de luta contra esta po­lí­tica que oprime e es­maga quem tra­balha.


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