Organizações políticas e sociais lançam apelo

Fim da agressão à Síria

Organizações políticas e sociais portuguesas divulgaram, domingo, um documento no qual expressam «grande preocupação» face à «operação de declarada ingerência e agressão» que os EUA e os seus aliados lançam «contra a Síria».

No texto, subscrito pela «A Voz do Operário», pelas associações de Amizade Portugal-Cuba, dos Agricultores do Distrito de Lisboa, Iúri Gagarin, Projecto Ruído, pela CGTP-IN, Ecolojovem, Federação de Sindicatos da Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal, pela JCP, pelo MDM e pela URAP, salienta-se ainda que «o que está em causa e não podemos deixar de denunciar e rejeitar é que, tal como aconteceu na Líbia, instrumentaliza-se questões internas, dificuldades e contradições de um país com o fim de promover a desestabilização, o conflito, o bloqueio económico e político» e procede-se a ameaças de «agressão militar directa», intuitos que são «acompanhados por uma intensa operação de desinformação» e por uma «tentativa de instrumentalização das Nações Unidas e suas agências, de modo a justificar inaceitáveis propósitos belicistas, com o seu lastro de morte e destruição».

«Aqueles que impuseram a guerra na Jusgoslávia, no Afeganistão e no Iraque, e que aí são responsáveis e cúmplices de violações dos direitos humanos e dos povos, clamam hipocritamente pelo seu respeito», sublinha-se.

«A escalada de ingerência e guerra» é «contrária às aspirações e interesses dos povos do Médio Oriente», por isso as organizações signatárias apelam «ao fim da agressão contra a Síria, ao respeito pela soberania do seu povo e pela independência e integridade territorial do país (incluindo os Montes Golã, ilegalmente ocupados por Israel), e reclamam do Governo português «o fim da sua política de apoio ao conflito» e a adopção de «uma atitude consentânia com a Constituição» na qual se «preconiza a solução pacífica dos conflitos internacionais e a não ingerência nos assuntos internos dos outros estados».



Mais artigos de: Internacional

Pela paz, contra a guerra imperialista

O Secretariado do Comité Central emitiu, no dia 15, uma nota sobre os desenvolvimentos no Médio Oriente e os perigos de novas guerras imperialistas, que publicamos na íntegra.

Líbia mergulhada no caos

Milhares de mortos, feridos e desaparecidos, cidades arrasadas ou desertas pela guerra, prisões onde se tortura gente que desconhece do que é acusada, e um território onde milhares de milicianos actuam com total impunidade é a realidade que emerge na Líbia um ano depois da sublevação pró-imperialista, iniciada a 17 de Fevereiro de 2011.

EUA distorcem a verdade

«Oficiais superiores das forças armadas norte-americanas distorcem tanto a realidade sobre a situação no Afeganistão, que a verdade é já irreconhecível», afirmou o tenente-coronel do Exército Daniel Davis. Regressado em Outubro do ano passado de uma...

Televisões ao lado de Putin

As cadeias televisivas de âmbito federal dedicaram a Vladimir Putin 68 por cento da sua cobertura nas eleições presidenciais russas. O acompanhamento da campanha do candidato do Partido Comunista da Federação Russa (PCFR), Guenadi Ziugánov, não vai além dos seis por...

Ameaça à paz

A República Popular Democrática da Coreia (RPDC) considera os jogos de guerra envolvendo as forças armadas norte-americanas e sul-coreanas, entre os quais uma simulação de desembarque de grande envergadura, um claro sinal dos objectivos agressivos dos governos de Washington e Seul face...