Fenprof exige suspensão

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A re­visão cur­ri­cular que o MEC e o Go­verno pre­tendem impor nas es­colas deve ser sus­pensa, para dar início a um amplo de­bate e, assim, criar con­di­ções para re­a­lizar uma ver­da­deira re­or­ga­ni­zação no ano lec­tivo 2013-2014, de­fendeu na se­mana pas­sada a Fe­de­ração Na­ci­onal de Pro­fes­sores. A po­sição foi fun­da­men­tada em vá­rias in­ter­ven­ções, na tri­buna pú­blica que teve lugar no dia 3, frente ao Mi­nis­tério, na Ave­nida 5 de Ou­tubro, e ficou ex­pressa num do­cu­mento ali apro­vado e de­pois en­tregue ao se­cre­tário de Es­tado do En­sino e da Ad­mi­nis­tração Es­colar. No dia se­guinte, a po­sição sin­dical foi re­a­fir­mada em con­cen­tra­ções de âm­bito re­gi­onal, em Faro, Évora, Lisboa, Coimbra e Porto.

Com a re­visão cur­ri­cular, o Go­verno pre­tende cortar 102 mi­lhões de euros na Edu­cação, à custa de postos de tra­balho do­cente, mo­tivo por que ig­norou o es­sen­cial do que lhe foi pro­posto pela mai­oria dos que se pro­nun­ci­aram sobre o seu pri­meiro do­cu­mento, in­cluindo o Con­selho Na­ci­onal de Edu­cação. As gre­lhas do MEC para a es­tru­tura fu­tura em­po­brecem o cur­rí­culo e, para lá da in­tenção eco­no­mi­cista, de­notam uma opção ide­o­ló­gica, des­va­lo­ri­zando áreas con­si­de­radas não es­sen­ciais, o que seria um factor de pro­moção de ili­te­racia nos alunos, por exemplo, em re­lação às tec­no­lo­gias e às artes, afirma a Fen­prof, que re­jeita exames na­ci­o­nais nos 4.º e 6.º anos, a cri­ação de «turmas de nível» no en­sino bá­sico, a «iti­ne­rância» de pro­fes­sores nas es­colas dos agru­pa­mentos e um novo corte drás­tico nas horas de cré­dito global de cada es­cola.



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