Para a pró­xima quinta-feira, 26, a Frente Comum de Sin­di­catos da Ad­mi­nis­tração Pú­blica de­cidiu con­vocar uma ini­ci­a­tiva de luta, frente ao Mi­nis­tério das Fi­nanças, para a qual vai mo­bi­lizar di­ri­gentes e de­le­gados sin­di­cais.

A de­cisão consta da re­so­lução di­vul­gada após a reu­nião da co­missão co­or­de­na­dora da­quela es­tru­tura, no dia 13, onde são re­to­madas as con­si­de­ra­ções avan­çadas dias antes à co­mu­ni­cação so­cial sobre a de­cla­ração de in­cons­ti­tu­ci­o­na­li­dade do roubo dos sub­sí­dios de fé­rias e de Natal aos tra­ba­lha­dores em fun­ções pú­blicas e a todos os apo­sen­tados e re­for­mados que au­ferem mais de 600 euros. Para a co­or­de­na­dora da Frente Comum, manter este roubo é uma de­cisão que «co­loca o poder po­lí­tico fora da lei».

«Con­si­de­rando a ne­ces­si­dade da luta geral de todos os tra­ba­lha­dores por­tu­gueses por uma nova po­lí­tica», a Frente Comum «ma­ni­festa a sua dis­po­ni­bi­li­dade para apoiar a re­a­li­zação de uma grande acção geral de luta, em ar­ti­cu­lação com a CGTP-IN, du­rante o mês de Ou­tubro».

Na re­so­lução de­clara-se ainda a de­ter­mi­nação de pros­se­guir a luta para que o roubo do sub­sídio de Natal de 2012 não se ve­ri­fique, para que sejam re­postos «os roubos já efec­tu­ados no sub­sídio de Natal de 2011 e no sub­sídio de fé­rias de 2012, bem como em sa­lá­rios e pen­sões», para que se man­tenha a ac­tu­a­li­zação anual das re­mu­ne­ra­ções e pela de­fesa da es­cola pú­blica, do poder local de­mo­crá­tico e do Ser­viço Na­ci­onal de Saúde.