Turismo
Nos serviços mínimos que exigiu, face à convocação de greve para o feriado de dia 15, a Carris «pela primeira vez» deixou de incluir o direito à saúde na lista das necessidades sociais impreteríveis, revelou a Fectrans, precisando que os representantes da empresa, na reunião do tribunal arbitral, dia 9, chegaram a dizer que «quem estiver doente vai para o hospital de táxi ou de ambulância». A federação acusa o tribunal arbitral de parcialidade e de, «visando apenas a mobilidade dos turistas e o condicionamento do direito à greve», ter feito «um fato à medida» da prioridade que a Carris decidiu dar ao «direito ao turismo», ao decretar o funcionamento a 50 por cento das carreiras 703, 728, 729, 736, 742, 755 e 783, nunca citadas em anteriores acórdãos.
Em sentido semelhante foi a decisão arbitral, rejeitada pelo Sitava/CGTP-IN, relativamente à greve na Portway, determinando serviços mínimos excessivos, particularmente para o aeroporto de Faro.