Afeganistão

O 11.º aniversário da invasão do país foi aproveitado pelos talibans para qualificarem a ocupação norte-americana como «bárbara, cruel e tirânica», e reafirmarem que a retirada das tropas da Aliança Atlântica é a única solução para o conflito.

De acordo com o Icasualties, desde 2001 já morreram no Afeganistão 3196 soldados da NATO, 2130 dos quais norte-americanos. Só este ano, o número de vítimas fatais entre os ocupantes ascende a 349 militares, 266 dos quais dos EUA.

Simultaneamente, o presidente títere Hamid Karzai admitiu que Washington ainda não encerrou o figurino da sua presença no Afeganistão a partir de 2014, nomeadamente quanto ao número de bases, soldados ou tipo de operações.

Na ocasião, Karzai acusou os media ocidentais de promoverem uma campanha em torno da ingovernabilidade do país após a retirada da NATO, mas nada disse quanto à fonte dessa desconfiança, impulsionada, por estes dias, por um relatório, nada inocente, divulgado pelo International Crisis Group, onde se admite a queda do «regime de Cabul» em resultado das lutas das elites pelo poder, dos sufrágios fraudulentos e da ausência de forças de segurança fiáveis.



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