Portuários mantêm a luta

Con­vocar até ao fim do ano uma greve de duas horas por turno foi a de­cisão do Sin­di­cato dos Es­ti­va­dores do Centro e Sul, anun­ciada na sexta-feira, dia em que as ban­cadas do PSD, do CDS-PP e do PS apro­varam, em vo­tação final global, o novo re­gime do tra­balho por­tuário. A pro­posta de lei, que está na origem das greves e ou­tras lutas re­a­li­zadas pelos tra­ba­lha­dores do sector ma­rí­timo e por­tuário desde 17 de Se­tembro, teve os votos contra do PCP, bem como do PEV e do BE, e a abs­tenção de dois de­pu­tados do PS.

De acordo com as de­ci­sões de um ple­nário re­a­li­zado no dia 6, em Lisboa, os sin­di­catos da frente comum deste sector vão igual­mente de­sen­ca­dear uma série de con­tactos, para que seja ve­ri­fi­cada a cons­ti­tu­ci­o­na­li­dade da lei e para que a Or­ga­ni­zação In­ter­na­ci­onal do Tra­balho saiba que está a ser vi­o­lada a Con­venção, subs­crita também por Por­tugal, que re­gula a ac­ti­vi­dade por­tuária. Outra frente deste com­bate, em de­fesa dos di­reitos, do em­prego, da dig­ni­dade da pro­fissão e da se­gu­rança, de­verá ser aberta na ne­go­ci­ação do novo con­trato co­lec­tivo de tra­balho.




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