Je­ró­nimo de Sousa par­ti­cipou, no dia 14, num jantar de Natal em Al­pi­arça, que contou com a pre­sença de 400 mi­li­tantes e sim­pa­ti­zantes do Par­tido. Na sua in­ter­venção, de­nun­ciou as con­sequên­cias dra­má­ticas para o povo e o País da po­lí­tica do Go­verno e apelou à luta pela re­jeição do Or­ça­mento do Es­tado.

O di­ri­gente co­mu­nista re­feriu-se ainda à apre­sen­tação, nesse mesmo dia, pelo grupo par­la­mentar do Par­tido, de um pro­jecto de lei que tra­vava a ex­tinção das fre­gue­sias. Re­la­ti­va­mente a este as­sunto, Je­ró­nimo de Sousa afirmou que quem quer des­truir as fre­gue­sias e o poder local de­mo­crá­tico «não me­rece a con­fi­ança e o voto do povo».

Des­ta­cando o «ex­tra­or­di­nário êxito» que cons­ti­tuiu o XIX Con­gresso do Par­tido, o Se­cre­tário-geral do PCP con­si­derou-o um mo­mento de re­forço do Par­tido e da luta. Quanto à luta, re­alçou, há que pros­segui-la e in­ten­si­ficá-la, pois só assim será pos­sível der­rotar o Go­verno do PSD e do CDS e o pacto de agressão, bem como pôr fim à po­lí­tica de di­reita pros­se­guida há mais de 35 anos e que levou o País ao es­tado em que se en­contra.

Je­ró­nimo de Sousa su­bli­nhou ainda numa ideia re­a­fir­mada no Con­gresso do Par­tido: de que a luta é também o ca­minho mais só­lido para em­pre­ender uma po­lí­tica al­ter­na­tiva, pa­trió­tica e de es­querda. Ob­jec­tivo que, como se lê na Re­so­lução Po­lí­tica apro­vada, «in­tegra-se e en­quadra-se no Pro­grama do PCP “Uma De­mo­cracia Avan­çada – Os va­lores de Abril no fu­turo de Por­tugal”, parte in­te­grante da cons­trução de uma so­ci­e­dade so­ci­a­lista em Por­tugal».