Depois do cancelamento da privatização da TAP

Continuar a agir e esclarecer

«Uma grande vi­tória dos tra­ba­lha­dores e de todos aqueles, como o PCP, que sempre lu­taram e sempre acre­di­taram que era pos­sível travar este pro­cesso», assim clas­si­ficou o PCP o can­ce­la­mento da pri­va­ti­zação da TAP as­su­mido pelo Go­verno dia 20.

«Uma vi­tória da dig­ni­dade, da co­ragem e da fir­meza dos tra­ba­lha­dores numa luta que vai con­ti­nuar», afirmou aos jor­na­listas na AR o de­pu­tado co­mu­nista Bruno Dias, dando como certo que o Go­verno vai «voltar à carga» para tentar levar por di­ante o seu in­tento de ali­enar a com­pa­nhia de ban­deira aérea do nosso País.

Daí a im­por­tância da «mo­bi­li­zação e es­cla­re­ci­mento» no quadro de uma luta que, do seu ponto de vista, tem de ser «muito firme e de­ter­mi­nada» contra esta po­lí­tica de pri­va­ti­za­ções.

«Quem luta nem sempre ganha mas quem não luta perde sempre», lem­brou o de­pu­tado co­mu­nista, assim cha­mando a atenção para a ne­ces­si­dade de manter viva a acção de quantos se opõem a uma pri­va­ti­zação que as­sumiu con­tornos de «ne­gócio es­can­da­loso» e que, se se ti­vesse con­su­mado, re­pre­sen­taria mais um crime contra o in­te­resse na­ci­onal.



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