O PCP está so­li­dário com a luta dos tra­ba­lha­dores do com­plexo in­dus­trial da Au­to­eu­ropa contra os des­pe­di­mentos, os lay-off e as ten­ta­tivas de fazer baixar os sa­lá­rios. Para o Par­tido, «cada tra­ba­lhador que perca di­reitos é mais um passo no ca­minho do de­sastre na­ci­onal».

Re­pu­di­ando o anun­ciado des­pe­di­mento co­lec­tivo de 92 tra­ba­lha­dores na Fau­recia, o PCP soma a estes os mais de 40 que ao longo do ano de 2012 res­cin­diram os seus con­tratos com a em­presa, re­jei­tando que as «pre­vi­sí­veis que­bras de pro­dução e de con­sumo, fruto da crise do ca­pi­ta­lismo e da po­lí­tica de di­reita» sirvam de jus­ti­fi­cação para des­pedir e re­duzir di­reitos.

Aliás, acres­centa o Par­tido, o «de­sem­prego e a perda de ren­di­mentos só acres­centam crise à crise» e só com po­lí­ticas que in­cen­tivem a ma­nu­tenção e cri­ação de em­prego com di­reitos, só com in­ves­ti­mento na pro­dução na­ci­onal, «é pos­sível sair da crise». O Grupo Par­la­mentar do PCP já en­tregou uma per­gunta ao Go­verno sobre este des­pe­di­mento.