Regulador da Saúde alerta
A Entidade Reguladora da Saúde (ERS) recomendou ao Ministério que imponha o fim do exercício de medicina privada nos hospitais públicos, considerando que tal prática não só não está enquadrada legalmente, como coloca em risco direitos dos utentes, uma vez que potencia o tratamento diferenciado dos doentes e sujeita os beneficiários do Serviço Nacional de Saúde ao prolongamento dos tempos de espera.
No mesmo sentido, o regulador deixou críticas ao actual estado das redes nacionais de Cuidados Continuados Integrados e de Cuidados Paliativos, onde, diz, faltam camas, médicos, enfermeiros, bem como a regulamentação e criação das unidades de dia, evidenciando ambas, por isso, padrões muito inferiores às necessidades da população, comprometendo a qualidade do serviço prestado.
A ERS recomenda, ainda, o reforço prioritário de meios em Lisboa, Setúbal, Aveiro, Leiria, Guarda, Castelo Branco, Porto e Braga. No que diz respeito às unidades de convalescença, urge tomar medidas no Norte, Centro e Alentejo e, quanto às unidades de reabilitação, no Norte e Alentejo.