Mais mortes do que nascimentos
Portugal registou mais mortes do que nascimentos em 2011, revelam as Estatísticas Demográficas do INE, divulgadas dia 27.
Nesse ano, a natalidade atingiu o valor mais baixo de que há registo, com 96 856 nados vivos, menos 4,5 por cento do que em 2010. Em contrapartida, o número de óbitos ascendeu a 102 848, ou seja, uma diferença de 5992 mortes em relação aos nascimentos.
No período de 2001 a 2011, as regiões do Norte e Lisboa foram as que registaram o menor número de óbitos por mil habitantes, com taxas brutas de mortalidade de 8,6 e nove por mil, respectivamente, face a um valor nacional de 9,7 por mil.
Já as taxas mais elevadas de mortalidade foram registadas na região do Alentejo (13,4‰), seguida pelo Centro, com 11,3 por mil.
Significativo é ainda o facto de a mortalidade infantil ter aumentado em 2011, para os 3,1 óbitos por mil nados vivos, indicador muito acima dos 2,5 óbitos por mil atingido em 2010. O INE revela ainda que o número de mortes durante o primeiro ano de vida também aumentou em 2011.
O mesmo estudo mostra também que o número de casamentos atingiu em 2011 o valor mais baixo dos últimos 100 anos, tendo-se realizado 36 035 casamentos, menos 3958 do que em 2010, isto é, uma redução de quase dez por cento.