CDU quer retirar a Trofa do marasmo

Investir no povo

Na apre­sen­tação de Con­ceição Silva e Paulo Queirós, res­pec­ti­va­mente ca­beças de lista da CDU à Câ­mara e As­sem­bleia Mu­ni­cipal da Trofa, a Co­li­gação deixou uma pa­lavra de con­fi­ança e de luta.

Muitas são as di­fi­cul­dades que os tro­fenses estão a atra­vessar

«Muitas são as di­fi­cul­dades que os tro­fenses estão a atra­vessar e nós somos so­li­dá­rios com estes e com aqueles que se sentem in­dig­nados, frus­trados e de­si­lu­didos com a po­lí­tica do Go­verno e com a gestão ca­ma­rária», sa­li­enta a CDU, fri­sando que para a «mu­dança de pa­ra­digma» é «im­por­tante termos a noção de quem re­al­mente luta por um fu­turo me­lhor, que pode go­vernar para o povo sem o en­ganar na al­tura das cam­pa­nhas elei­to­rais, que tem a mesma pa­lavra e acção na Trofa, na As­sem­bleia da Re­pú­blica ou em Bru­xelas».

Em nota de im­prensa, os eleitos, os can­di­datos e os ac­ti­vistas da CDU con­tes­taram o ele­vado nú­mero de de­sem­pre­gados e o alto ín­dice de po­breza, «ambos con­sequên­cias da des­truição do te­cido pro­du­tivo e da ele­vada di­mi­nuição dos ren­di­mentos da po­pu­lação», ma­ni­fes­taram-se contra a ex­tinção de fre­gue­sias e apre­sen­taram «so­lu­ções» para «re­tirar a Trofa e os tro­fenses do ma­rasmo». Essas so­lu­ções passam pela «baixa de im­postos e taxas», por «de­fender a gestão da água, sa­ne­a­mento e re­sí­duos só­lidos como bens pú­blicos», por «de­finir uma cri­te­riosa de­fi­nição de pri­o­ri­dades, pri­vi­le­gi­ando in­ves­ti­mentos que se re­tratem na qua­li­dade de vida e na se­gu­rança das pes­soas e em obras ne­ces­sá­rias».

So­lu­ções

A CDU de­fende ainda os ser­viços pú­blicos de pro­xi­mi­dade, no­me­a­da­mente as es­colas, os cen­tros de saúde, os cor­reios, os bom­beiros, as forças de se­gu­rança, a Se­gu­rança So­cial, as fi­nanças e «ou­tras que estão sob um ataque for­tís­simo que deve e pode ser com­ba­tido pelos tro­fenses», um mo­vi­mento as­so­ci­a­tivo po­pular «ba­seado em cri­té­rios claros e ob­jec­tivos, tendo em conta o real papel das co­lec­ti­vi­dades junto das po­pu­la­ções» e a pro­moção do «pa­tri­mónio», da «his­tória», da «cul­tura e tra­di­ções para o de­sen­vol­vi­mento do tu­rismo as­sente na qua­li­dade».

Para a cri­ação e fi­xação de em­presas, pros­segue a Co­li­gação, «é ful­cral ter es­tradas e acessos con­dignos e não o ac­tual es­tado mi­se­rável que afecta as vias es­tru­tu­rantes e prin­ci­pais em todos os con­ce­lhos». «O au­mento de cir­cu­lação de pe­sados, de­ri­vado do au­mento do custo das por­ta­gens, trans­formou a nossa rede viária em au­tên­ticas ar­ma­di­lhas para carros e peões», de­nuncia a CDU, que re­clama a cons­trução das va­ri­antes EN14 e 104, eter­na­mente adi­adas, e a cons­trução de duas novas tra­ves­sias do Rio Ave, «uma a mon­tante da ac­tual, junto ao Hos­pital da Trofa, e outra a ju­sante, perto da cerca da Ur­ba­ni­zação da Barca».

Os eleitos, can­di­datos e ac­ti­vistas da Co­li­gação têm, de igual forma, pro­postas para os Paços do Con­celho, que de­verão ser «um imóvel do povo, que re­pro­duza a sua his­tória e que va­lo­rize a sua exis­tência». «Seria mais eco­nó­mico, van­ta­joso, prá­tico e rá­pido a Câ­mara ter um es­paço único para servir os seus mu­ní­cipes», de­fendem.

Tra­ba­lha­dores

No do­cu­mento en­viado às re­dac­ções, a CDU con­dena ainda a de­sac­ti­vação da linha de com­boio, que de­veria ser subs­ti­tuída com a che­gada do Metro, «obra in­dis­pen­sável que não saiu do papel», e pro­nun­ciou-se sobre o «en­di­vi­da­mento ab­surdo» do mu­ni­cípio, que teve que se sub­jugar ao Pro­grama de Apoio à Eco­nomia Local.

Por fim, a Co­li­gação ma­ni­festou-se contra o fim da em­presa mu­ni­cipal Trofa Park e o des­pe­dimos dos seus 20 tra­ba­lha­dores, exi­gindo a sua in­te­gração nos ser­viços da Câ­mara. Na Tro­fá­guas também estão em risco postos de tra­balho.



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